quarta-feira, 24 de abril de 2013
quinta-feira, 26 de julho de 2012
1ª GALA DO FADO "ACRMourilhe"
No passado dia 21 de Julho o Pátio da Casa Senhorial da Mesquitela foi palco da 1ª Gala do Fado da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe.
Cerca de 300 pessoas lotaram por completo o Pátio da Casa Senhorial, em Mesquitela, para assistir a esta Gala, resultando numa magnifica noite e num evento de excelência.
A Gala iniciou-se pelas 20h30 com a receção de todos os convidados, a que se seguiu um requintado jantar, servido com toda a etiqueta pelo restaurante “Galitos” de Mangualde.
Após o jantar estiveram em palco o grupo de fados de Afonso Pinto, oriundos do Porto, para nos brindar com excelentes interpretações do Fado de Lisboa e o grupo de Fados de Coimbra “Praxis Nova”, que estiveram ao mais alto nivel das conhecidas Serenatas de Coimbra.
Esta Gala foi uma organização da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe que se pretende continuar e repetir nos próximos anos.
FOTOS AQUI
quarta-feira, 13 de junho de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
ACTIVIDADES DE EXCELÊNCIA PARA 2012
Eleger durante o ano de 2012 as seguintes actividades, como actividades de excelências a realizar:
- A II Ciclopregrinação Mourilhe – Fátima, a realizar em 28Abr2012 (âmbito regional);
- O II DUATLO BTT, a realizar em 10Jun2012 (âmbito nacional);
- Uma prova de Corrida de Montanha (TRAIL RUNNING), a realizar em 09Set2012 (âmbito nacional);
- Uma Gala do Fado (FADO DE COIMBRA E FADO DE LISBOA), a realizar em 21Jul2012 na casa senhorial da Mesquitela.
Contribuir para a preservação defesa e divulgação do Património Gastronómico do Município de Mangualde, nomeadamente da Chouriça de Boche através do apoio ao desenvolvimento e consolidação da “Confraria de Mourilhe da Chouriça de Boche”, devendo a mesma ser uma realidade durante o ano de 2012”.
- A II Ciclopregrinação Mourilhe – Fátima, a realizar em 28Abr2012 (âmbito regional);
- O II DUATLO BTT, a realizar em 10Jun2012 (âmbito nacional);
- Uma prova de Corrida de Montanha (TRAIL RUNNING), a realizar em 09Set2012 (âmbito nacional);
- Uma Gala do Fado (FADO DE COIMBRA E FADO DE LISBOA), a realizar em 21Jul2012 na casa senhorial da Mesquitela.
Contribuir para a preservação defesa e divulgação do Património Gastronómico do Município de Mangualde, nomeadamente da Chouriça de Boche através do apoio ao desenvolvimento e consolidação da “Confraria de Mourilhe da Chouriça de Boche”, devendo a mesma ser uma realidade durante o ano de 2012”.
TOMADA DE POSSE DOS NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ACRMOURILHE
"... TU TAMBÉM FAZES PARTE...JUNTA-TE A NÓS..."
Em 22 de Janeiro de 2012 teve lugar, no salão da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, a eleição e tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da ACRMourilhe para o próximo triénio, passando a ter a seguinte constituição.
Mesa da Assembleia Geral:
Presidente – Celestino Manuel Ribeiro Tomás
1º Secretário – Sara Manuela Martins Augusto
2º Secretário – Sérgio Nuno Marques Rodrigues
Direcção:
Presidente – José Carlos Ribeiro Tomás
Vice-Presidente – José Carlos Duarte Rodrigues
Tesoureiro – António Mário Ribeiro Tomás
Secretário – Micael Amaral de Carvalho
Vogal – Jorge Manuel Martins Rodrigues
Conselho Fiscal:
Presidente – Nuno Sérgio Martins
Vogal – Fernando Manuel Ferreira Cardoso
Vogal – Fernando Ribeiro Martins
Em 22 de Janeiro de 2012 teve lugar, no salão da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, a eleição e tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da ACRMourilhe para o próximo triénio, passando a ter a seguinte constituição.
Mesa da Assembleia Geral:
Presidente – Celestino Manuel Ribeiro Tomás
1º Secretário – Sara Manuela Martins Augusto
2º Secretário – Sérgio Nuno Marques Rodrigues
Direcção:
Presidente – José Carlos Ribeiro Tomás
Vice-Presidente – José Carlos Duarte Rodrigues
Tesoureiro – António Mário Ribeiro Tomás
Secretário – Micael Amaral de Carvalho
Vogal – Jorge Manuel Martins Rodrigues
Conselho Fiscal:
Presidente – Nuno Sérgio Martins
Vogal – Fernando Manuel Ferreira Cardoso
Vogal – Fernando Ribeiro Martins
domingo, 15 de janeiro de 2012
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Convocatória
Conforme n.º 3 do art.º 29, venho por este meio convocar os associados para Assembleia Geral Extraordinária, a realizar no próximo dia 22 de Janeiro de 2012, pelas 14H30, na sede da colectividade, com a seguinte ordem de trabalhos:
& 1.º – Discussão e votação do relatório e contas da gerência do ano 2011 e parecer do conselho fiscal.
& 2.º – Apreciação e votação do orçamento e programa de acção para o ano de 2012.
& 3.º – Eleição dos corpos gerentes.
Se à hora marcada não estiver presente o número de associados necessários ao funcionamento da Assembleia, esta reunirá meia hora mais tarde com qualquer número de associados.
Mourilhe, 5 de Janeiro de 2012
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Celestino Manuel Ribeiro Tomás
Conforme n.º 3 do art.º 29, venho por este meio convocar os associados para Assembleia Geral Extraordinária, a realizar no próximo dia 22 de Janeiro de 2012, pelas 14H30, na sede da colectividade, com a seguinte ordem de trabalhos:
& 1.º – Discussão e votação do relatório e contas da gerência do ano 2011 e parecer do conselho fiscal.
& 2.º – Apreciação e votação do orçamento e programa de acção para o ano de 2012.
& 3.º – Eleição dos corpos gerentes.
Se à hora marcada não estiver presente o número de associados necessários ao funcionamento da Assembleia, esta reunirá meia hora mais tarde com qualquer número de associados.
Mourilhe, 5 de Janeiro de 2012
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Celestino Manuel Ribeiro Tomás
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
VIA ROMANA DE MOURILHE
Sabemos bem da importância das estradas para o desenvolvimento dos países, dos povos, das economias. Hoje é assim, no passado foi igual. O Império Romano expandiu-se na sua total plenitude (geográfica, política, administrativa, económica e culturalmente...) precisamente através das estradas que construiu a partir de Roma. É bem conhecido o ditado que “todas as estradas vão dar a Roma”; e que advém deste empreendimento fantástico que foi a rede viária por toda a Europa e Norte de Africa que os Romanos construíram.
No Concelho de Mangualde existem alguns troços dessas estradas, sendo a via de Mourilhe uma delas.
Ela tem cerca de 50m de extensão e 5,8m de largura média, apresentando uma lajeado com dimensões consideráveis e em ótimo estado de conservação. Este troço integrava uma via que ligava Viseu a Valhelhas atravessando a Serra da Estrela e numa extensão maior Braga a Mérida. Entrava no concelho de Mangualde por Fagilde, onde se achou uma coluna que poderia ter sido um marco miliário, passava depois pela Roda, onde se achou um marco miliário anepígrafo, Mangualde e indo por Almeidinha e Mourilhe, atravessava a serra da Baralha descendo a Santiago de Cassurrães e Abrunhosa-a-Velha, onde se acharam quatro marcos miliários, atravessando o Mondego junto ao Poço Moirão, conservando-se vestígios de uma antiga passagem.
Quanto à cronologia da via apenas se sabe que entre 10-12-120 e 9-12-121 ela foi refeita como indica um dos marcos miliários de Abrunhosa. Outro marco refere o imperador Numeriano, o que pode indicar a realização de novas obras entre 283 e 284.
Bibliografia: Blog NEOARQUEO do António Tavares (arqueólogo) e informações dadas por Pedro Pina Nóbrega (arqueólogo)
No Concelho de Mangualde existem alguns troços dessas estradas, sendo a via de Mourilhe uma delas.
Ela tem cerca de 50m de extensão e 5,8m de largura média, apresentando uma lajeado com dimensões consideráveis e em ótimo estado de conservação. Este troço integrava uma via que ligava Viseu a Valhelhas atravessando a Serra da Estrela e numa extensão maior Braga a Mérida. Entrava no concelho de Mangualde por Fagilde, onde se achou uma coluna que poderia ter sido um marco miliário, passava depois pela Roda, onde se achou um marco miliário anepígrafo, Mangualde e indo por Almeidinha e Mourilhe, atravessava a serra da Baralha descendo a Santiago de Cassurrães e Abrunhosa-a-Velha, onde se acharam quatro marcos miliários, atravessando o Mondego junto ao Poço Moirão, conservando-se vestígios de uma antiga passagem.
Quanto à cronologia da via apenas se sabe que entre 10-12-120 e 9-12-121 ela foi refeita como indica um dos marcos miliários de Abrunhosa. Outro marco refere o imperador Numeriano, o que pode indicar a realização de novas obras entre 283 e 284.
Bibliografia: Blog NEOARQUEO do António Tavares (arqueólogo) e informações dadas por Pedro Pina Nóbrega (arqueólogo)
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
CORTES DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Na noite da passagem de ano, cerca das 03h00, após sair das instalações da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, local onde passei o “Fim de Ano” com os meus familiares e amigos, toda a aldeia estava mergulhada numa profunda escuridão, tornando-a num Lugar medonho, aflitivo e pungente.
Não fosse estar acompanhado teria medo! Rapidamente percebi, a situação financeira da autarquia e o consequente aumento das despesas com a energia eléctrica, em virtude da subida do IVA, não deixam alternativas ao corte da iluminação pública.
A medida do corte da iluminação pública durante a noite, tomada pela nossa autarquia, representa, com certeza, uma boa parcela de gastos públicos que, nesta fase, importa poupar. Mas, caramba, não é a iluminação pública essencial à qualidade de vida nas aldeias, vilas e cidades, actuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar, plenamente, do espaço público no período nocturno?
Além do simples facto de iluminar e deixar ver, a iluminação pública não previne a criminalidade? Não embeleza as áreas urbanas? Não destaca e valoriza monumentos, prédios e paisagens? Não orienta percursos e aproveita melhor as áreas de lazer?
Ora, de facto a evolução e melhoria da qualidade dos sistemas de iluminação pública tem-se traduzido numa melhor imagem das nossas aldeias, vilas e cidades, favorecendo a segurança, o turismo, o comércio, e o lazer nocturno, ampliando a cultura do uso eficiente e racional da energia eléctrica, contribuindo, assim, para o desenvolvimento social e económico das populações.
Não tenho dúvidas de que há muitos locais no nosso concelho com iluminação pública exagerada e até desnecessária, que representa um custo elevado para a autarquia e consequentemente para todos nós. Não tenho dúvidas que é possível e necessário reduzir os custos da factura energética com a iluminação pública, mas o corte total e absoluto da iluminação em determinados períodos da noite, nas povoações, será a melhor solução? Não seria melhor atacar os excessos e apagar só as lâmpadas onde se revelem desnecessárias?
Que diria hoje aquele que disse: «faremos electricidade tão barata que apenas os ricos queimarão velas» (Thomas Edison)?
Z Tomás
Não fosse estar acompanhado teria medo! Rapidamente percebi, a situação financeira da autarquia e o consequente aumento das despesas com a energia eléctrica, em virtude da subida do IVA, não deixam alternativas ao corte da iluminação pública.
A medida do corte da iluminação pública durante a noite, tomada pela nossa autarquia, representa, com certeza, uma boa parcela de gastos públicos que, nesta fase, importa poupar. Mas, caramba, não é a iluminação pública essencial à qualidade de vida nas aldeias, vilas e cidades, actuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar, plenamente, do espaço público no período nocturno?
Além do simples facto de iluminar e deixar ver, a iluminação pública não previne a criminalidade? Não embeleza as áreas urbanas? Não destaca e valoriza monumentos, prédios e paisagens? Não orienta percursos e aproveita melhor as áreas de lazer?
Ora, de facto a evolução e melhoria da qualidade dos sistemas de iluminação pública tem-se traduzido numa melhor imagem das nossas aldeias, vilas e cidades, favorecendo a segurança, o turismo, o comércio, e o lazer nocturno, ampliando a cultura do uso eficiente e racional da energia eléctrica, contribuindo, assim, para o desenvolvimento social e económico das populações.
Não tenho dúvidas de que há muitos locais no nosso concelho com iluminação pública exagerada e até desnecessária, que representa um custo elevado para a autarquia e consequentemente para todos nós. Não tenho dúvidas que é possível e necessário reduzir os custos da factura energética com a iluminação pública, mas o corte total e absoluto da iluminação em determinados períodos da noite, nas povoações, será a melhor solução? Não seria melhor atacar os excessos e apagar só as lâmpadas onde se revelem desnecessárias?
Que diria hoje aquele que disse: «faremos electricidade tão barata que apenas os ricos queimarão velas» (Thomas Edison)?
Z Tomás
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
MOURILHE MANTÉM A TRADIÇÃO DAS JANEIRAS
O cantar das Janeiras é o domínio, quiçá o mais rico, do Cancioneiro Popular Português. A sua origem remonta igualmente ao tempo do paganismo em imitação das Saturnais Romanas que, ao converterem-se à religião crista, assumiram foros da maior originalidade.
No ancestral cantar das Janeiras está contido todo o espírito popular, a criatividade; a beleza, o encómio e o escárnio. Muito embora neste domínio se acentuem as heterogenias regionais, é, no entanto, comum a todo o País a composição de pequenos grupos corais, normalmente acompanhados de instrumentos musicais, que percorrem os mais variados lugares da sua povoação, freguesia ou vila, batendo às portas e entoando loas religiosas à mistura com quadras de fino gosto popular.
Em Mourilhe perde-se no tempo a origem desta tradição, que tem passado de geração em geração, assim como o reportório musical que lhe está associado.
Tal como tem acontecido ao longo de gerações, este ano cumpriu-se mais uma vez a tradição das janeiras na nossa aldeia. No primeiro dia de Janeiro, pelas 15h00, reunimo-nos junto ao cruzeiro, como acontece todos os anos, onde se aproveitou para fazer as últimas afinações nos instrumentos e relembrar os acordes e os tons das cantigas das Janeiras. Com as vozes ainda tímidas e cansadas da festa de “Fim de Ano” da noite anterior, que para alguns terá sido certamente longa, lá fomos descendo pela rua de São João, tocando e cantando as cantigas habituais das janeiras de Mourilhe. Parámos à frente da casa do amigo Fragoso, onde, para além dos cantares habituais deste dia, aproveitámos também para lhe cantar os parabéns, pois era o seu dia de aniversário. Dali partimos em “marcha solene”, com muita animação, amizade e alegria, parando em frente das casas de todos os elementos que faziam parte do “cortejo”, convidando, com os nossos cantares, o dono da casa a vir dar-nos as Janeiras e desejando assim, um bom ano que se inicia.
De casa em casa, com as mesas sempre bem recheadas, lá fomos petiscando, aqui e ali, as filhoses, o chouriço, o presunto, o queijo e muitas outras iguarias, acompanhadas sempre por um “dedal” do néctar precioso que também celebrizou Baco e que a nós nos ia alegrando e afinando.
Ao fim de mais de quatro horas, de saudações e votos de um bom ano, de comer e de beber, de cantar e de rir, de dar e receber e também agradecer, chegámos finalmente à última casa, a casa da Susana e do Carlos, que mais uma vez nos presentearam com um saboroso caldo verde, preparado para ser servido bem quentinho àquela hora.
É bom que esta e outras tradições se vão mantendo e que perdurem por muitos anos. Esta é uma forma de manter bem viva a nossa aldeia, promovendo o convívio, a amizade e a harmonia entre as pessoas. Esta tradição permanece, não só na memória, mas também no quotidiano dos mourilhenses.
Votos que esta tradição tenha continuidade para os nossos vindouros e que orgulhe a todos, as memórias do que ainda é a tradição e realidade de ser mourilhense.
Zéca Tomás
No ancestral cantar das Janeiras está contido todo o espírito popular, a criatividade; a beleza, o encómio e o escárnio. Muito embora neste domínio se acentuem as heterogenias regionais, é, no entanto, comum a todo o País a composição de pequenos grupos corais, normalmente acompanhados de instrumentos musicais, que percorrem os mais variados lugares da sua povoação, freguesia ou vila, batendo às portas e entoando loas religiosas à mistura com quadras de fino gosto popular.
Em Mourilhe perde-se no tempo a origem desta tradição, que tem passado de geração em geração, assim como o reportório musical que lhe está associado.
Tal como tem acontecido ao longo de gerações, este ano cumpriu-se mais uma vez a tradição das janeiras na nossa aldeia. No primeiro dia de Janeiro, pelas 15h00, reunimo-nos junto ao cruzeiro, como acontece todos os anos, onde se aproveitou para fazer as últimas afinações nos instrumentos e relembrar os acordes e os tons das cantigas das Janeiras. Com as vozes ainda tímidas e cansadas da festa de “Fim de Ano” da noite anterior, que para alguns terá sido certamente longa, lá fomos descendo pela rua de São João, tocando e cantando as cantigas habituais das janeiras de Mourilhe. Parámos à frente da casa do amigo Fragoso, onde, para além dos cantares habituais deste dia, aproveitámos também para lhe cantar os parabéns, pois era o seu dia de aniversário. Dali partimos em “marcha solene”, com muita animação, amizade e alegria, parando em frente das casas de todos os elementos que faziam parte do “cortejo”, convidando, com os nossos cantares, o dono da casa a vir dar-nos as Janeiras e desejando assim, um bom ano que se inicia.
De casa em casa, com as mesas sempre bem recheadas, lá fomos petiscando, aqui e ali, as filhoses, o chouriço, o presunto, o queijo e muitas outras iguarias, acompanhadas sempre por um “dedal” do néctar precioso que também celebrizou Baco e que a nós nos ia alegrando e afinando.
Ao fim de mais de quatro horas, de saudações e votos de um bom ano, de comer e de beber, de cantar e de rir, de dar e receber e também agradecer, chegámos finalmente à última casa, a casa da Susana e do Carlos, que mais uma vez nos presentearam com um saboroso caldo verde, preparado para ser servido bem quentinho àquela hora.
É bom que esta e outras tradições se vão mantendo e que perdurem por muitos anos. Esta é uma forma de manter bem viva a nossa aldeia, promovendo o convívio, a amizade e a harmonia entre as pessoas. Esta tradição permanece, não só na memória, mas também no quotidiano dos mourilhenses.
Votos que esta tradição tenha continuidade para os nossos vindouros e que orgulhe a todos, as memórias do que ainda é a tradição e realidade de ser mourilhense.
Zéca Tomás
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Esta foi a nossa Passagem de Ano... FANTÁSTICA!
Pelo 3º ano consecutivo, desde que a actual Direcção tomou posse, a ACRMourilhe realizou mais uma festa de “Fim-de-Ano” nas suas instalações.
Os preparativos para a festa iniciaram-se no dia 30Dec2011 com a limpeza e decoração do salão da ACRMourilhe, pelo Zéca Tomás, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues, o Michael, a Paula Tomás, a Adélia Cardoso, a Susana Rodrigues, a Laetitia, a Raquel e o João Pedro.
No dia 31Dec2011, pelas 14h00, o Jó Rodrigues, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues, o Michael e o Nuno Martins trataram de arranjar a lenha para a fogueira, que foi acesa pelas 20h30 e que se manteve a arder durante toda a noite à frente das instalações da Associação. Por sua vez, a Paula, a Adélia e a Susana mobilizaram-se para tratar do caldo verde, que teria de ser servido, sem reparos, lá para a 01h00. Os bifes com cogumelos e o arroz especial ficaram a cargo do “mestre” Carlos Rodrigues, coadjuvado pelo Fernando e pelo Michael.
Enquanto decorriam os trabalhos para que nada faltasse no jantar, o Toninho e o Alexandre preparavam o som e os instrumentos, pois a noite iria ser de grande festa.
Pelas 20h00 iniciou-se o jantar e depois do excelente repasto, elogiado por todos os presentes e de agradáveis momentos de convívio e confraternização, teve início, pelas 22h00 um animado baile, abrilhantado pelo competentíssimo Trio Musical-Toninho Tomás no saxofone, Tino Tomás na viola e Alex Tomás na Bateria.
Em termos de animação, a festa de “Fim-de-Ano” não podia ser melhor, já que o reportório musical foi excelente e todos os que fizeram questão de comparecer, cantaram e dançaram com grande alegria, até perto da meia-noite, sem intervalos. Quando faltavam 30 segundos para entrar no novo ano, toda a gente fez em voz alta a contagem decrescente e quando soou o zero, ouviram-se os vivas ao novo ano e o rebentamento das rolhas a saltar das garrafas de champagne. Toda a gente bebeu e comeu as 12 passas, na esperança que os seus pedidos sejam atendidos pelo Criador. Depois deste ritual, toda a gente se cumprimentou e desejou felicidades no novo ano, a que se seguiu mais musica e muita animação até altas horas da madrugada, apenas com o intervalo para o caldo verde que foi servido pela 01h00.
Foi uma festa bonita em que tudo correu bem. A ACRMourilhe está de parabéns e todos os que participaram e abrilhantaram a Festa, merecem as mais sinceras felicitações.
Para todos vai o nosso reconhecido obrigado e os votos de um excelente 2012.
Zéca Tomás
Os preparativos para a festa iniciaram-se no dia 30Dec2011 com a limpeza e decoração do salão da ACRMourilhe, pelo Zéca Tomás, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues, o Michael, a Paula Tomás, a Adélia Cardoso, a Susana Rodrigues, a Laetitia, a Raquel e o João Pedro.
No dia 31Dec2011, pelas 14h00, o Jó Rodrigues, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues, o Michael e o Nuno Martins trataram de arranjar a lenha para a fogueira, que foi acesa pelas 20h30 e que se manteve a arder durante toda a noite à frente das instalações da Associação. Por sua vez, a Paula, a Adélia e a Susana mobilizaram-se para tratar do caldo verde, que teria de ser servido, sem reparos, lá para a 01h00. Os bifes com cogumelos e o arroz especial ficaram a cargo do “mestre” Carlos Rodrigues, coadjuvado pelo Fernando e pelo Michael.
Enquanto decorriam os trabalhos para que nada faltasse no jantar, o Toninho e o Alexandre preparavam o som e os instrumentos, pois a noite iria ser de grande festa.
Pelas 20h00 iniciou-se o jantar e depois do excelente repasto, elogiado por todos os presentes e de agradáveis momentos de convívio e confraternização, teve início, pelas 22h00 um animado baile, abrilhantado pelo competentíssimo Trio Musical-Toninho Tomás no saxofone, Tino Tomás na viola e Alex Tomás na Bateria.
Em termos de animação, a festa de “Fim-de-Ano” não podia ser melhor, já que o reportório musical foi excelente e todos os que fizeram questão de comparecer, cantaram e dançaram com grande alegria, até perto da meia-noite, sem intervalos. Quando faltavam 30 segundos para entrar no novo ano, toda a gente fez em voz alta a contagem decrescente e quando soou o zero, ouviram-se os vivas ao novo ano e o rebentamento das rolhas a saltar das garrafas de champagne. Toda a gente bebeu e comeu as 12 passas, na esperança que os seus pedidos sejam atendidos pelo Criador. Depois deste ritual, toda a gente se cumprimentou e desejou felicidades no novo ano, a que se seguiu mais musica e muita animação até altas horas da madrugada, apenas com o intervalo para o caldo verde que foi servido pela 01h00.
Foi uma festa bonita em que tudo correu bem. A ACRMourilhe está de parabéns e todos os que participaram e abrilhantaram a Festa, merecem as mais sinceras felicitações.
Para todos vai o nosso reconhecido obrigado e os votos de um excelente 2012.
Zéca Tomás
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
MOURILHE MANTÉM A TRADIÇÃO DA FOGUEIRA DE NATAL
No Sábado à noite, a seguir a consoada, cumpriu-se mais uma vez a tradição da Fogueira de Natal em Mourilhe.
Este ano os preparativos para a Fogueira iniciaram-se na Sexta-Feira com a recolha da lenha nas matas que circundam a nossa Aldeia pelo Zéca Tomás, o Jó, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues e o Fred, que durante toda a tarde cortaram e transportaram a lenha para o Largo da Capela, junto ao café da “prima Josefina”.
No sábado, depois da consoada, deu-se início ao acendimento da Fogueira, enquanto as pessoas iam chegando e se reuniam à sua volta, para se aquecerem e partilharem os votos de boas festas entre todos. De seguida lá chegou o Toninho com o saxofone, o Tino com a viola e o Alexandre com a flauta, acompanhados por mais uma mão cheia de gente, que num verdadeiro espírito de Natal tocavam e cantavam as conhecidas cantigas de Natal. Durante algumas horas lá estivemos em volta da fogueira, onde não faltou a música, a alegria, a bebida, muita conversa e muita animação. Para alguns este encontro prolongou-se quase até à manhã do dia seguinte.
Na Antiguidade, o ritual das fogueiras (ritual sagrado do fogo, ou lume novo), acontecia por ocasião do solstício do Inverno, com as fogueiras acesas tendo por intenção que o Sol voltasse a brilhar com maior intensidade, temendo-se, particularmente nas comunidades rurais, que as trevas afastassem definitivamente a luz e o calor.
Hoje damos-lhe um significado mais religioso que antecede ao tempo em que os povos aguardavam o nascimento do Menino Jesus. "Depois que todos se iam apercebendo que Jesus Cristo estava para nascer a qualquer momento, os pastores reuniam-se então, em conjunto, à volta da fogueira, e em vigilância, à espera da revelação do acontecimento".
Na nossa aldeia esta tradição representa acima de tudo um encontro de amigos e um convívio de índole sociocultural em que se transporta para fora da intimidade do lar, e de uma forma mais alargada, o hábito familiar da reunião à volta da lareira, permitindo viver o Natal num conceito de família mais alargado, designado também por “família comunitária”.
A época natalícia em Mourilhe tem um sabor a tradição, onde a Fogueira de Natal se mantém como um ritual que vai juntando ao longo dos tempos todos os Mourilhenses
Votos que esta tradição tenha continuidade para os nossos vindouros e que orgulhe a todos, as memórias do que ainda é a tradição e realidade de ser Mourilhense.
Ainda que se percam outras coisas ao longo dos tempos, mantenhamos o Natal e a sua fogueira como algo brilhante...
Este ano os preparativos para a Fogueira iniciaram-se na Sexta-Feira com a recolha da lenha nas matas que circundam a nossa Aldeia pelo Zéca Tomás, o Jó, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues e o Fred, que durante toda a tarde cortaram e transportaram a lenha para o Largo da Capela, junto ao café da “prima Josefina”.
No sábado, depois da consoada, deu-se início ao acendimento da Fogueira, enquanto as pessoas iam chegando e se reuniam à sua volta, para se aquecerem e partilharem os votos de boas festas entre todos. De seguida lá chegou o Toninho com o saxofone, o Tino com a viola e o Alexandre com a flauta, acompanhados por mais uma mão cheia de gente, que num verdadeiro espírito de Natal tocavam e cantavam as conhecidas cantigas de Natal. Durante algumas horas lá estivemos em volta da fogueira, onde não faltou a música, a alegria, a bebida, muita conversa e muita animação. Para alguns este encontro prolongou-se quase até à manhã do dia seguinte.
Na Antiguidade, o ritual das fogueiras (ritual sagrado do fogo, ou lume novo), acontecia por ocasião do solstício do Inverno, com as fogueiras acesas tendo por intenção que o Sol voltasse a brilhar com maior intensidade, temendo-se, particularmente nas comunidades rurais, que as trevas afastassem definitivamente a luz e o calor.
Hoje damos-lhe um significado mais religioso que antecede ao tempo em que os povos aguardavam o nascimento do Menino Jesus. "Depois que todos se iam apercebendo que Jesus Cristo estava para nascer a qualquer momento, os pastores reuniam-se então, em conjunto, à volta da fogueira, e em vigilância, à espera da revelação do acontecimento".
Na nossa aldeia esta tradição representa acima de tudo um encontro de amigos e um convívio de índole sociocultural em que se transporta para fora da intimidade do lar, e de uma forma mais alargada, o hábito familiar da reunião à volta da lareira, permitindo viver o Natal num conceito de família mais alargado, designado também por “família comunitária”.
A época natalícia em Mourilhe tem um sabor a tradição, onde a Fogueira de Natal se mantém como um ritual que vai juntando ao longo dos tempos todos os Mourilhenses
Votos que esta tradição tenha continuidade para os nossos vindouros e que orgulhe a todos, as memórias do que ainda é a tradição e realidade de ser Mourilhense.
Ainda que se percam outras coisas ao longo dos tempos, mantenhamos o Natal e a sua fogueira como algo brilhante...
domingo, 18 de dezembro de 2011
JANTAR DE NATAL DA COMUNIDADE DE MOURILHE E MESQUITELA
No dia 17 de Dezembro de 2011, teve lugar no restaurante “Ermitão”, no Monte da Srª do Castelo, em ambiente animado e festivo, o Jantar de Natal da Comunidade de Mesquitela e Mourilhe, com a participação de cerca de 200 pessoas.
Face à conjuntura de “crise” que estamos a atravessar e às dificuldades económicas que de uma forma ou outra nos vão condicionando, este ano a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, o Centro Cultural de Mesquitela e o Racho Folclórico “os Camponeses da Mesquitela” associaram-se à Fabrica da Igreja na organização e participação neste grande convívio de Natal da Comunidade, evitando assim a dispersão na realização dos jantares de cada uma das associações e os gastos inerentes a cada um deles.
Foi com enorme agrado e alegria que a “família da comunidade” se reuniu, desta vez, para, antecipadamente, celebrar o nascimento de Jesus. O Jantar iniciou-se pelas 20h00 com a chegada de todos os participantes, a que se seguiu a apresentação dos votos de um Feliz e Santo Natal pelo Padre João e Presidentes das Associações de Mourilhe e Mesquitela. Entretanto foi servida a saborosa sopa de espinafres e o lombo de porco assado com batata e couve salteadas que estava uma delícia.
Mais tarde, e num ambiente familiar, a “banda”, constituída de uma forma espontânea e voluntária por alguns elementos da nossa comunidade, abrilhantaram a noite, proporcionando momentos de grande animação e boa disposição com espírito de Natal.
Face à conjuntura de “crise” que estamos a atravessar e às dificuldades económicas que de uma forma ou outra nos vão condicionando, este ano a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, o Centro Cultural de Mesquitela e o Racho Folclórico “os Camponeses da Mesquitela” associaram-se à Fabrica da Igreja na organização e participação neste grande convívio de Natal da Comunidade, evitando assim a dispersão na realização dos jantares de cada uma das associações e os gastos inerentes a cada um deles.
Foi com enorme agrado e alegria que a “família da comunidade” se reuniu, desta vez, para, antecipadamente, celebrar o nascimento de Jesus. O Jantar iniciou-se pelas 20h00 com a chegada de todos os participantes, a que se seguiu a apresentação dos votos de um Feliz e Santo Natal pelo Padre João e Presidentes das Associações de Mourilhe e Mesquitela. Entretanto foi servida a saborosa sopa de espinafres e o lombo de porco assado com batata e couve salteadas que estava uma delícia.
Mais tarde, e num ambiente familiar, a “banda”, constituída de uma forma espontânea e voluntária por alguns elementos da nossa comunidade, abrilhantaram a noite, proporcionando momentos de grande animação e boa disposição com espírito de Natal.
sábado, 11 de junho de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
DUATLO BTT "ACRMOURILHE" (Mangualde)
Regulamento Aqui
Inscrições Aqui
"Taça ACRMourilhe"
Fotos do percurso Aqui
Lista de Inscritos
ALOJAMENTO: HOTEL SENHORA DO CASTELO
Quarto Duplo APA: 38,00€
Quarto Single APA: 29,00€
Visite a Região
A Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, em parceria com Câmara Municipal de Mangualde e a Federação de Triatlo de Portugal,vai promover a realização do I Duatlo BTT "ACRMourilhe" em 10 de Junho de 2011, com partidas e chegadas junto às instalações da Associação
É constituído por uma prova “TRI ESCOLA” e uma prova de Promoção da Federação de Triatlo de Portugal.
Horários:
10JUN11 – Sexta-feira:
9H30 às 10:30 – Secretariado
9H40 às 10:40 – Verificação técnica de material e colocação do mesmo no Parque de Transição (PT)
Obrigatoriamente todos os atletas terão de se apresentar devidamente equipados.
9H45 - Hora limite de permanência de atletas no PT
10H00 – Partida da Prova “TRI ESCOLA”
11H00 – Partida da Prova de Promoção e "Taça ACRMourilhe"
12H30 – Entrega de Prémios
13H00 – Almoço convívio (porco no espeto com arroz de feijão)
Quem pretender alojamento poderá optar pelo HOTEL SRA DO CASTELO com tarifas especiais para este evento:
Quarto Duplo APA: 38,00€
Quarto Single APA: 29,00€
APOIOS:
segunda-feira, 25 de abril de 2011
VISITA PASCAL 2011
Na Segunda-Feira da Páscoa, na nossa Aldeia mais uma vez a tradição de levar a cruz de casa em casa realizou-se.
O Compasso, composto pelo Padre João Zuzarte, o Alexandre Tomás - Juiz da Cruz e muitas crianças que alternadamente transportavam a caldeirinha da água benta e as campainhas que assinalavam a sua passagem, saiu pelas 09H00 da igreja de Mourilhe, após a Celebração Eucarística, levando alegria e a boa nova de Cristo ressuscitado a toda a Aldeia.
Mais fotos Aqui
O Compasso, composto pelo Padre João Zuzarte, o Alexandre Tomás - Juiz da Cruz e muitas crianças que alternadamente transportavam a caldeirinha da água benta e as campainhas que assinalavam a sua passagem, saiu pelas 09H00 da igreja de Mourilhe, após a Celebração Eucarística, levando alegria e a boa nova de Cristo ressuscitado a toda a Aldeia.
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
VIAGEM TURÍSTICO/CULTURAL AO PORTO E GAIA
No dia 9 e 10 de Abril de 2011 realizou-se o Passeio Turístico/Cultural ao Porto e Gaia, com a participação de 50 pessoas de Mourilhe e Mesquitela.
A viajem iniciou às 08H00, em frente à ACRMourilhe e chegámos a Gaia pelas 11H00, a que se seguiu a visita ao Mosteiro da Serra do Pilar, com subida ao Zimbório.
Durante a tarde fizemos o cruzeiro das “5 pontes” no Rio Douro, visitámos as caves da Porto Calém e visitámos também o Convento Corpus Christi .
À noite o jantar foi de gala e com muito fado, que se prolongou até cerca de 01H00.
No dia seguinte assistimos à Celebração Eucarística na Igreja da Serra do Pilar e durante a tarde passeámos na Cidade do Porto e Foz do Douro.
Regressámos a casa pelas 16H00 com a sensação de que o passeio foi do agrado de todos e com vontade de voltar a organizar outros eventos desta natureza.
MAIS FOTOS AQUI
A viajem iniciou às 08H00, em frente à ACRMourilhe e chegámos a Gaia pelas 11H00, a que se seguiu a visita ao Mosteiro da Serra do Pilar, com subida ao Zimbório.
Durante a tarde fizemos o cruzeiro das “5 pontes” no Rio Douro, visitámos as caves da Porto Calém e visitámos também o Convento Corpus Christi .
À noite o jantar foi de gala e com muito fado, que se prolongou até cerca de 01H00.
No dia seguinte assistimos à Celebração Eucarística na Igreja da Serra do Pilar e durante a tarde passeámos na Cidade do Porto e Foz do Douro.
Regressámos a casa pelas 16H00 com a sensação de que o passeio foi do agrado de todos e com vontade de voltar a organizar outros eventos desta natureza.
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quarta-feira, 30 de março de 2011
D. ILÍDIO LEANDRO, BISPO DE VISEU, DEDICA UM DIA A MOURILHE
No âmbito da Visita Pastoral, ao Arciprestado de Mangualde, Mourilhe teve o privilégio e a honra de receber D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, no dia 30 de Março de 2011, de acordo com calendário previamente planeado e difundido a todos os paroquianos da Mesquitela.
A visita iniciou-se pelas 18H00, com a chegada de D. Ilídio Leandro a Mourilhe, acompanhado pelo Pároco da Paróquia da Mesquitela e Cunha Baixa, Padre João Leão, a que se seguiu a visita aos doentes da Povoação.
Pelas 19H45, D. Ilídio Leandro foi recebido na Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe pelos elementos da Direcção, Órgãos Sociais e grande número de Associados, que se reuniram para o receber e manifestar o seu agrado, pela presença de tão ilustre e prestigiada Entidade Eclesiástica, nas instalações da Associação.
Imediatamente após entrada de D. Ilídio Leandro na Associação, uma criança de Mourilhe, em representação de todas as crianças, entregou-lhe um lindo ramo de flores, como forma de agradecimento e homenagem à Acção Pastoral que tem vindo a ser desenvolvida junto da Comunidade e ao afecto que sempre tem demonstrado por todas as crianças nas múltiplas visitas que tem efectuado.
Seguidamente, o Presidente da Associação, José Tomas, apresentou os cumprimentos de boas vindas, referindo que era uma grande honra para todos os associados a presença de D. Ilídio Leandro nas instalações da Associação, e que a sua presença constituía um grande estímulo e motivação para continuar a desenvolver actividades que promovam o convívio e uma verdadeira vivência em comunidade.
A visita à Associação terminou com a entrega do Diploma de Sócio Honorário, conferido a D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, homenageando e agradecendo deste modo a sua visita à Associação.
Pelas 20H10 e a terminar a visita a Mourilhe, a igreja encheu-se de fieis para a Celebração Eucarística, com animação litúrgica pelo Grupo Coral de Mourilhe.
A visita iniciou-se pelas 18H00, com a chegada de D. Ilídio Leandro a Mourilhe, acompanhado pelo Pároco da Paróquia da Mesquitela e Cunha Baixa, Padre João Leão, a que se seguiu a visita aos doentes da Povoação.
Pelas 19H45, D. Ilídio Leandro foi recebido na Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe pelos elementos da Direcção, Órgãos Sociais e grande número de Associados, que se reuniram para o receber e manifestar o seu agrado, pela presença de tão ilustre e prestigiada Entidade Eclesiástica, nas instalações da Associação.
Imediatamente após entrada de D. Ilídio Leandro na Associação, uma criança de Mourilhe, em representação de todas as crianças, entregou-lhe um lindo ramo de flores, como forma de agradecimento e homenagem à Acção Pastoral que tem vindo a ser desenvolvida junto da Comunidade e ao afecto que sempre tem demonstrado por todas as crianças nas múltiplas visitas que tem efectuado.
Seguidamente, o Presidente da Associação, José Tomas, apresentou os cumprimentos de boas vindas, referindo que era uma grande honra para todos os associados a presença de D. Ilídio Leandro nas instalações da Associação, e que a sua presença constituía um grande estímulo e motivação para continuar a desenvolver actividades que promovam o convívio e uma verdadeira vivência em comunidade.
A visita à Associação terminou com a entrega do Diploma de Sócio Honorário, conferido a D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, homenageando e agradecendo deste modo a sua visita à Associação.
Pelas 20H10 e a terminar a visita a Mourilhe, a igreja encheu-se de fieis para a Celebração Eucarística, com animação litúrgica pelo Grupo Coral de Mourilhe.
terça-feira, 8 de março de 2011
ALMOÇO DA MATANÇA DO PORCO
“… quantas saudades dos jantares de família! Do
tempo da matança! Os rojões quentes que chiam
no prato! Os sarrabulhos cheirosos!”
(Eça de Queirós)
À guisa do pretérito ano, a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe (ACRMourilhe) organizou um Almoço de convívio, para toda a comunidade, alusivo à "Matança do Porco", uma tradição local que vem de antanho e se vai perdendo nos costumes das gerações mais recentes.
O evento contou com cerca de 50 participantes, e teve lugar no salão da Sede da ACRMourilhe em 08 de Março de 2011, onde não faltaram os deliciosos torresmos, a morcela, o fígado e as fêveras, tudo bem regado com o “belo tinto” cá da Terra e também a sopa da matação. Foi uma refeição abundante, saborosa e bem-disposta.
Como era Dia de Carnaval a festa prolongou-se pela tarde com muita música e animação.
MAIS FOTOS AQUI
domingo, 20 de fevereiro de 2011
SEGURANÇA DE PESSOAS E BENS OBRIGA A ABATER OS CIPRESTES DA IGREJA DA MESQUITELA
Os Ciprestes existente no Adro da Igreja da Mesquitela, que todos nos habituámos a ver ao longo dos anos e dos quais não há memória da sua plantação, foram esta semana abatidos, em virtude de, após vistoria técnica, o respectivo relatório indicar que estas árvores apresentavam um estado biomecânico mau ou sofrível, sem futuro, podendo colapsar a qualquer momento, sendo por isso uma ameaça permanente para a segurança de pessoas e bens.
Esta foi certamente uma decisão difícil, uma vez que, para além da simbologia que é associada a estas árvores, também apelidadas de “Árvores da Vida” pela sua longa vida e perene verdura, elas constituíam um grande valor patrimonial para a Mesquitela. Porém, penso que quando está em causa a segurança de pessoas e bens, como é o caso, há que tomar as decisões certas para evitar danos maiores. Foi o que foi feito… e foi bem feito…para a segurança de todos…
Esta foi certamente uma decisão difícil, uma vez que, para além da simbologia que é associada a estas árvores, também apelidadas de “Árvores da Vida” pela sua longa vida e perene verdura, elas constituíam um grande valor patrimonial para a Mesquitela. Porém, penso que quando está em causa a segurança de pessoas e bens, como é o caso, há que tomar as decisões certas para evitar danos maiores. Foi o que foi feito… e foi bem feito…para a segurança de todos…
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA ACRMOURILHE
No dia 20 de Fevereiro de 2011, teve lugar, nas instalações da ACRMourilhe, uma Assembleia Geral Ordinária, na qual foi apresentado o Relatório das Actividades desenvolvidas em 2010, o Relatório de Contas e os melhoramentos/investimentos feitos durante o Pretérito Ano.
Constituiu também ponto da Reunião, a apresentação do Plano de Actividades para 2011 e o Plano de Investimentos/Melhoramentos.
O Relatório de Contas de 2010 e do Plano de Actividades para 2011 foram aprovados por unanimidade.
Para saber mais clique aqui
Constituiu também ponto da Reunião, a apresentação do Plano de Actividades para 2011 e o Plano de Investimentos/Melhoramentos.
O Relatório de Contas de 2010 e do Plano de Actividades para 2011 foram aprovados por unanimidade.
Para saber mais clique aqui
sábado, 12 de fevereiro de 2011
ADEUS PADRE JOAQUIM LOPES DOS SANTOS
Na madrugada do dia 11 de Fevereiro de 2011 faleceu com 85 anos, no Centro Pastoral de Viseu, onde residia, o nosso amigo Padre Joaquim Lopes dos Santos.
O Padre Joaquim nasceu a 01 de Setembro de 1925 em Arcozelo das Maias, Concelho de Oliveira de Frades e foi pároco da Cunha Baixa, Abrunhosa do Mato, Mesquitela e Mourilhe, entre 1961 e 2009, num total de 48 anos.
A 4 de Outubro de 2009 deixou a actividade e passou à reforma ficando a substitui-lo o Padre João Leão Zuzarte.
Às 19H00 do dia 11 de Fevereiro, com a Igreja da Cunha Baixa completamente lotada de fiéis, realizaram-se as exéquias a que se seguiu uma missa de corpo presente.
A missa foi presidida pelo Cónego Jorge Seixas, Vigário Episcopal de Mangualde e concelebrada por vários Padres da Diocese.
Às 09H00 do dia 12 de Fevereiro, o cortejo fúnebre saiu em direcção à sua terra natal, no concelho de Oliveira de Frades, onde se realizou o funeral às 11H30, com a Celebração Eucarística presidida por D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu.
Até sempre Padre Joaquim…
O Padre Joaquim nasceu a 01 de Setembro de 1925 em Arcozelo das Maias, Concelho de Oliveira de Frades e foi pároco da Cunha Baixa, Abrunhosa do Mato, Mesquitela e Mourilhe, entre 1961 e 2009, num total de 48 anos.
A 4 de Outubro de 2009 deixou a actividade e passou à reforma ficando a substitui-lo o Padre João Leão Zuzarte.
Às 19H00 do dia 11 de Fevereiro, com a Igreja da Cunha Baixa completamente lotada de fiéis, realizaram-se as exéquias a que se seguiu uma missa de corpo presente.
A missa foi presidida pelo Cónego Jorge Seixas, Vigário Episcopal de Mangualde e concelebrada por vários Padres da Diocese.
Às 09H00 do dia 12 de Fevereiro, o cortejo fúnebre saiu em direcção à sua terra natal, no concelho de Oliveira de Frades, onde se realizou o funeral às 11H30, com a Celebração Eucarística presidida por D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu.
Até sempre Padre Joaquim…
domingo, 6 de fevereiro de 2011
1ª CICLOPEREGRINAÇÃO MOURILHE (Mangualde) - FÁTIMA
A “1ª Cicloperegrinação Mourilhe-Fátima” é uma actividades desportiva/lazer, cuja organização é uma responsabilidade conjunta da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe e da Fábrica da Igreja da Mesquitela, que se realiza no dia 30 de Abril, estando aberta à participação de todos os elementos da comunidade, masculinos e femininos com idade superior a 16 anos.
Esta actividade não tem qualquer carácter competitivo, sendo o lema praticar o ciclismo de lazer e conviver com os amigos enquanto se fortalece a saúde física e espiritual.
Para além da participação como cicloperegrino, a participação nesta actividade poderá também ser como elemento de apoio ou simplesmente como conviva/peregrino para participar na Celebração Eucarística em Fátima e Jantar Convívio.
Mais informações aqui
Inscrições
Regulamento
Lista de Inscritos em 27ABR11
Esta actividade não tem qualquer carácter competitivo, sendo o lema praticar o ciclismo de lazer e conviver com os amigos enquanto se fortalece a saúde física e espiritual.
Para além da participação como cicloperegrino, a participação nesta actividade poderá também ser como elemento de apoio ou simplesmente como conviva/peregrino para participar na Celebração Eucarística em Fátima e Jantar Convívio.
Mais informações aqui
Inscrições
Regulamento
Lista de Inscritos em 27ABR11
domingo, 16 de janeiro de 2011
"ATROPELAMENTO" DO BANCO DO LARGO DA CAPELA DE MOURILHE
No dia 14JAN11 o banco de madeira existente em volta da tilia do Largo da Capela de Mourilhe foi violentamente "atropelado" por uma viatura, que efectuava manobras, ficando completamente destruido.
Desta forma ficamos privados deste espaço de descanso que era tão apreciado por todos.
Desta forma ficamos privados deste espaço de descanso que era tão apreciado por todos.
REQUALIFICAÇÃO DO LARGO DO CRUZEIRO DE MOURILHE
Após alguns anos da demolição da "Casa da Guarda", o Largo do Cruzeiro de Mourilhe, junto à passagem de nivel do Caminho de Ferro, foi agora requalificado, com o calcetamento do espaço e a deslocação do cruzeiro para o lado, permitindo assim uma melhor circulação de viaturas e o embelezamento do espaço - nota positiva.
Lamentavelmente o poste de luz existente ainda se encontra no mesmo local, o que não condiz com as obras realizadas, nem dignifica o espaço, pelo que se espera a remoção e deslocalização do mesmo o mais breve possivel- nota negativa.
Lamentavelmente o poste de luz existente ainda se encontra no mesmo local, o que não condiz com as obras realizadas, nem dignifica o espaço, pelo que se espera a remoção e deslocalização do mesmo o mais breve possivel- nota negativa.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
PASSEIO TURÍSTICO/CULTURAL AO PORTO E V. N. GAIA
Caros Amigos:
A ACRMourilhe está a organizar um passeio turístico/cultural ao Porto e Gaia, nos dias 09 e 10ABR11.
Do programa consta, entre outras actividades, a visita a vários monumentos e um passeio de barco no Rio Douro. A noite de Sábado será de grande festa, com um jantar de gala e noite de fados. Aproveitem esta oportunidade de “passear cá dentro” e façam já a vossa reserva.
A inscrição é limitada a 50 pessoas.
José Tomás
A ACRMourilhe está a organizar um passeio turístico/cultural ao Porto e Gaia, nos dias 09 e 10ABR11.
Do programa consta, entre outras actividades, a visita a vários monumentos e um passeio de barco no Rio Douro. A noite de Sábado será de grande festa, com um jantar de gala e noite de fados. Aproveitem esta oportunidade de “passear cá dentro” e façam já a vossa reserva.
A inscrição é limitada a 50 pessoas.
José Tomás
quarta-feira, 24 de março de 2010
ACRMOURILHE PARTICIPOU NO PROJECTO "LIMPAR PORTUGAL"
Limpar Portugal, passeio de BTT e concerto.
No passado dia 20 de Março, sábado, a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe esteve envolvida em diversas actividades, demonstrando mais uma vez a sua vocação cívica e comunitária.
Em primeiro lugar, empenhou-se numa acção organizada a nível nacional de grande valia, o projecto Limpar Portugal, colaborando com a Junta de Freguesia. Eram 8.30 da manhã quando o grupo se juntou na sede da Junta, na Mesquitela, deslocando-se meia hora depois para os locais que deviam ficar limpos, cada um dos participantes com as suas luvas, máscaras e sacos. Tudo isto foi feito debaixo de chuva intensa, mas ninguém desistiu e os sacos foram-se acumulando, carregados de lixo e da irresponsabilidade de quem despeja nas nossas florestas o que não quer ter no seu quintal. Quem participou teve o gosto de cooperar numa actividade com um alto grau de civismo e de ver um espaço novamente limpo, recuperada a sua harmonia natural, esperando que assim se mantenha por longo tempo. Esperamos também que, numa próxima oportunidade, maior número de participantes possa prestigiar este tipo de actividades, mas sobretudo possa reforçar os conceitos subjacentes, o da co-responsabilidade e o da educação para a ecologia. Há mentalidades que já não podem ser mudadas, mas os mais jovens estão a tempo de lutar contra comportamentos instituídos, errados e com efeitos profundamente nefastos num futuro mais próximo do que podemos imaginar.
Pela tarde, o sol espreitou e ajudou ao passeio de BTT. Estes passeios, que acontecerão uma vez por mês, são o resultado da activação do núcleo de actividades desportivas da Associação Recreativa, que também organizará e incentivará a participação em passeios pedestres, caminhadas e “corrida e orientação”. Desta forma, a Associação pretende contribuir para uma vivência comunitária de maior qualidade, defendendo a necessidade de exercício físico ao mesmo tempo que impulsiona a sua realização em grupo. A nossa terra, particularmente bem situada, oferece paisagens de grande diversidade e de grande beleza. É tempo de partilhar esses segredos escondidos, de quem costuma caminhar longamente, lutando também assim contra o stress acumulado nos dias de semana.
À noite, pelas 21h, teve lugar no salão da Associação um concerto-ensaio da Banda Filarmónica de Abrunhosa-a-Velha. Trata-se de uma banda com mais de trinta músicos muito jovens, rapazes e raparigas, que fizeram o palco do salão parecer pequeno ao apresentar um repertório variado e interessante, com uma qualidade de execução absolutamente extraordinária. Esperemos que seja o início de uma futura colaboração com a Associação Cultural e Recreativa e que possamos ter o gosto de vê-los actuar novamente na nossa terra.
Sara Augusto, ACR Mourilhe.
No passado dia 20 de Março, sábado, a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe esteve envolvida em diversas actividades, demonstrando mais uma vez a sua vocação cívica e comunitária.
Em primeiro lugar, empenhou-se numa acção organizada a nível nacional de grande valia, o projecto Limpar Portugal, colaborando com a Junta de Freguesia. Eram 8.30 da manhã quando o grupo se juntou na sede da Junta, na Mesquitela, deslocando-se meia hora depois para os locais que deviam ficar limpos, cada um dos participantes com as suas luvas, máscaras e sacos. Tudo isto foi feito debaixo de chuva intensa, mas ninguém desistiu e os sacos foram-se acumulando, carregados de lixo e da irresponsabilidade de quem despeja nas nossas florestas o que não quer ter no seu quintal. Quem participou teve o gosto de cooperar numa actividade com um alto grau de civismo e de ver um espaço novamente limpo, recuperada a sua harmonia natural, esperando que assim se mantenha por longo tempo. Esperamos também que, numa próxima oportunidade, maior número de participantes possa prestigiar este tipo de actividades, mas sobretudo possa reforçar os conceitos subjacentes, o da co-responsabilidade e o da educação para a ecologia. Há mentalidades que já não podem ser mudadas, mas os mais jovens estão a tempo de lutar contra comportamentos instituídos, errados e com efeitos profundamente nefastos num futuro mais próximo do que podemos imaginar.
Pela tarde, o sol espreitou e ajudou ao passeio de BTT. Estes passeios, que acontecerão uma vez por mês, são o resultado da activação do núcleo de actividades desportivas da Associação Recreativa, que também organizará e incentivará a participação em passeios pedestres, caminhadas e “corrida e orientação”. Desta forma, a Associação pretende contribuir para uma vivência comunitária de maior qualidade, defendendo a necessidade de exercício físico ao mesmo tempo que impulsiona a sua realização em grupo. A nossa terra, particularmente bem situada, oferece paisagens de grande diversidade e de grande beleza. É tempo de partilhar esses segredos escondidos, de quem costuma caminhar longamente, lutando também assim contra o stress acumulado nos dias de semana.
À noite, pelas 21h, teve lugar no salão da Associação um concerto-ensaio da Banda Filarmónica de Abrunhosa-a-Velha. Trata-se de uma banda com mais de trinta músicos muito jovens, rapazes e raparigas, que fizeram o palco do salão parecer pequeno ao apresentar um repertório variado e interessante, com uma qualidade de execução absolutamente extraordinária. Esperemos que seja o início de uma futura colaboração com a Associação Cultural e Recreativa e que possamos ter o gosto de vê-los actuar novamente na nossa terra.
Sara Augusto, ACR Mourilhe.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Passeio BTT ACRMourilhe 2010
ALTIMETRIA
ACUMULADOS: subida - 897 metros; descida 898 metros
Informação mais pormenorizada sobre o percurso - aqui
domingo, 28 de fevereiro de 2010
CONCERTO PELA BANDA FILARMÓNICA DE ABRUNHOSA-Á-VELHA
A ACRMourilhe em parceria com a Junta de Freguesia de Mesquitela, irão promover um magnifico concerto pela Banda Filarmónica de Abrunhosa-á-Velha, que terá lugar na sede da ACRMourilhe no dia 20 de Março.
Este evento integra-se no programa geral do projecto "limpar Portugal", do grupo da Freguesia de Mesquitela.
Este evento integra-se no programa geral do projecto "limpar Portugal", do grupo da Freguesia de Mesquitela.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
PREVISÃO DE MAU TEMPO OBRIGA A ADIAR CAMINHADA DE INVERNO
Esta actividade foi adiada para 06 de Março, pelo motivo das más condições climatéricas previstas para o dia de amanhã
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
PASSEIO PEDESTRE - "CAMINHADA DE INVERNO"
No âmbito da promoção do desporto no seio da comunidade, a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe irá prover a realização de uma passeio pedestre, designado por “CAMINHADA DE INVERNO”, num percurso de cerca de 5Km, no dia 27 de Fevreiro.
Pretende-se realizar esta actividade, de dois em dois meses, percorrendo caminhos e picadas de Mourilhe, Mesquitela e aldeias contíguas, fomentando o desporto como uma atitude de vida e ao mesmo tempo dar a conhecer locais de beleza natural e de interesse da nossa Freguesia e Município.
Pretende-se realizar esta actividade, de dois em dois meses, percorrendo caminhos e picadas de Mourilhe, Mesquitela e aldeias contíguas, fomentando o desporto como uma atitude de vida e ao mesmo tempo dar a conhecer locais de beleza natural e de interesse da nossa Freguesia e Município.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
CARNAVAL EM MOURILHE
Entre os dias 14 de 16 de Fevereiro, a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe levou a cabo um conjunto de actividades integradas nos festejos de Carnaval, fazendo reviver tradições muito antigas, tanto gastronómicas como lúdicas.
No domingo, dia dos namorados, teve lugar a matança do porco levada a cabo por uma equipa competente, recompensada com os tradicionais torresmos do sangradouro e bom vinho da aldeia. Lavaram-se as tripas no ribeiro e fizeram-se as morcelas, seguindo-se os passos mais tradicionais
À noite teve lugar o Jantar das Comadres e dos Compadres, seguindo-se a tradicional constituição de pares, com os nomes trocados entre o Caminho Grande e a Mata do Vale, por volta da meia-noite. O frio intenso já fazia perceber o manto de neve que, pela madrugada, cobria os campos e as casas da aldeia.
Na segunda-feira, à noite, juntaram-se os Entrudos que, de roupas velhas e cara escondida, mas com boa disposição, correram a aldeia. Entre os mascarados estavam um Entrudo das peneiras, recuperando uma máscara tão antiga na tradição da aldeia. Na terça-feira de Carnaval foi o grande dia da comunidade, com o almoço da matação. No salão da Associação estiveram reunidas para esta refeição cerca de cem pessoas de Mourilhe e da Mesquitela. Desmanchou-se o porco, grelharam-se as carnes, cozinharam-se as morcelas, o fígado e os torresmos, e fez-se a sopa. Foi uma refeição abundante, saborosa e bem-disposta.
A festa prolongou-se pela tarde, com música e dança. No palco juntaram-se concertinas, violas, órgão, tambores e saxofone, constituindo um belíssimo grupo que actuou para um número considerável de foliões mascarados.
Esperemos que os festejos deste ano sejam o reviver de tradições capazes de voltar a envolver a comunidade, como acontecia há tanto tempo atrás.
Sara Augusto, ACR Mourilhe.
No domingo, dia dos namorados, teve lugar a matança do porco levada a cabo por uma equipa competente, recompensada com os tradicionais torresmos do sangradouro e bom vinho da aldeia. Lavaram-se as tripas no ribeiro e fizeram-se as morcelas, seguindo-se os passos mais tradicionais
À noite teve lugar o Jantar das Comadres e dos Compadres, seguindo-se a tradicional constituição de pares, com os nomes trocados entre o Caminho Grande e a Mata do Vale, por volta da meia-noite. O frio intenso já fazia perceber o manto de neve que, pela madrugada, cobria os campos e as casas da aldeia.
Na segunda-feira, à noite, juntaram-se os Entrudos que, de roupas velhas e cara escondida, mas com boa disposição, correram a aldeia. Entre os mascarados estavam um Entrudo das peneiras, recuperando uma máscara tão antiga na tradição da aldeia. Na terça-feira de Carnaval foi o grande dia da comunidade, com o almoço da matação. No salão da Associação estiveram reunidas para esta refeição cerca de cem pessoas de Mourilhe e da Mesquitela. Desmanchou-se o porco, grelharam-se as carnes, cozinharam-se as morcelas, o fígado e os torresmos, e fez-se a sopa. Foi uma refeição abundante, saborosa e bem-disposta.
A festa prolongou-se pela tarde, com música e dança. No palco juntaram-se concertinas, violas, órgão, tambores e saxofone, constituindo um belíssimo grupo que actuou para um número considerável de foliões mascarados.
Esperemos que os festejos deste ano sejam o reviver de tradições capazes de voltar a envolver a comunidade, como acontecia há tanto tempo atrás.
Sara Augusto, ACR Mourilhe.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Apresentação do Plano de Actividades para 2010, em Assembleia Extraordinária da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe
No passado dia 6 de Fevereiro, em Assembleia Extraordinária , o presidente da ACRM, José Carlos Tomás, apresentou aos sócios o plano das actividades para 2010, revisto e actualizado de acordo com os Estatutos, o grau de autonomia, âmbito, objectivos e enquadramento da Associação.
Tendo em conta a função da ACRM, enquanto instituição promotora de acção social, desenvolvimento cultural, desportivo e recreativo dos seus associados, com consciência da sua importância na dinamização destes factores na povoação de Mourilhe, da freguesia e do município, o plano de actividades apresentado procurou ir ao encontro da necessidade de implementação e de consolidação de laços de associativismo e vivência em comunidade. Neste sentido, as actividades propostas pretendem desenvolver a necessária cumplicidade entre associação, sócios e população, promovendo a participação activa de todas as faixas etárias mas destacando sobretudo a realização do pressuposto da igualdade do género (dando um lugar destacado à iniciativa e à participação feminina). Acreditando que uma Associação não vive isolada e que se enriquece com parcerias e colaborações, o plano proposto pretende intensificar a colaboração com o Município e a Junta de Freguesia, estabelecendo protocolos que dignifiquem cada vez mais a ACRM, no seu espaço físico e na amplitude social, desportiva e cultural das suas actividades. A Associação pretende ainda continuar o contacto próximo com os órgãos de comunicação social, sendo uma das preocupações a transparência, a visibilidade e a promoção da povoação e das suas gentes. A construção da página da internet e a dinamização do blogue permitirão manter o nível de informação e o contacto na diáspora.
A promoção da actividade desportiva será uma das pedras de toque neste ano de 2010, retomando protocolos já muito antigos na história da ACRM, com a realização de actividades de desporto escolar, BTT e caminhadas. A actividade de “excelência” será a Corrida de Orientação, para a dinamização da qual se prevê a constituição de um Centro de Formação em Mourilhe e o convite às mais diversas instituições e empresas no sentido de divulgar e incentivar a prática desta modalidade desportiva.
No âmbito da preservação das tradições, da reflexão sobre o lugar que hoje ocupam no quotidiano da povoação, e da divulgação de um património que também é o do município de Mangualde, a ACRM prevê um substancial apoio à criação da Confraria de Mourilhe da Chouriça de Boche.
Na sua apresentação, José Carlos Tomás partiu dos pressupostos que podem facilitar a viabilidade do projecto apresentado, manifestando uma vívida consciência das dificuldades e dos pontos frágeis, mas destacando as mais-valias apresentadas pela ACRM. Desta forma, a excelente localização da Associação, da capacidade das suas instalações, o espaço natural em que enquadra, a formação superior e técnica dos órgãos sociais e associados, a hospitalidade das gentes, o óptimo relacionamento interpessoal e a permanência de valores culturais muito antigos, são aspectos que podem resolver, pressupondo o apoio do Município, Junta de Freguesia e demais instituições no distrito de Viseu, a fragilidade que representa o edifício da sede, que necessita de terminar as suas obras e implementar outras de renovação, e a carência de recursos humanos, principalmente numa aldeia em que o número de pessoas e de voluntários será sempre pouco para tanta vontade colectiva de fazer e de progredir nas sendas da acção social e da recreação cultural e desportiva.
O estabelecimento de protocolos e a identificação de parceiros e destinatários, tanto ao nível local e municipal como distrital, são fundamentais na prossecução dos principais objectivos e estratégias, perfeitamente enquadrados nos actuais padrões de vivência sã e equilibrada de uma comunidade, preocupada com o seu desenvolvimento ecológico, cultural, de recuperação de tradições e valores colectivos, de respeito e de igualdade de género, e com a prática saudável de actividade desportiva.
O plano de actividades apresentado, tendo em conta a contribuição para uma atitude participativa e motivada da população, provendo proximidades, interesses comuns, partilha de tradições e vivências quotidianas, pressupondo a renovação física das instalações da ACRM, foi aprovado pelos sócios presentes, antevendo-se um ano cheio e diverso nos seus projectos, rico de sinergias e valores de que uma comunidade se pode sentir orgulhosa.
Sara Augusto, ACR Mourilhe
Nota: O Plano de Actividades e a Matriz de Controlo estão disponíveis para consulta na Barra Lateral.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
MOURILHE FOI PALCO PARA A FASE DISTRITAL DO CORTA MATO ESCOLAR
PERTO DE 2000 ATLETAS NO CORTA MATO DISTRITAL
É, sem qualquer dúvida, para além de uma grande manifestação desportiva, uma grande festa e uma grande concentração de jovens atletas.
Quase dois milhares de alunos (concretamente 1822 inscritos) das escolas do distrito de Viseu entregaram-se com entusiasmo, e consoante o que as pernas possibilitavam, a mais uma edição do corta-mato distrital do Desporto Escolar.
A jornada desta disciplina do atletismo preencheu praticamente toda a manhã de 4ª feira, dia 10, no Campo de Jogos de Mourilhe, em Mangualde. Pese embora as condições meteorológicas adversas, a localização e dimensão do local onde decorreu a prova, revelou-se bastante adequado para a realização de eventos de massa, tendo capacidade de parqueamento para mais de 100 autocarros e milhares de viaturas ligeiras, facilitando consideravelmente a logística da prova e a segurança dos participantes. Nota positiva.
Sob o olhar atento do coordenador regional do Desporto Escolar, José Carlos Mairos as corridas decorreram sem problemas e dentro dos horários estabelecidos.
Os alunos que atingiram esta fase do quadro competitivo, tiveram primeiro que garantir o apuramento interno nas respectivas escolas. E os mais bem sucedidos da jornada do início da semana vão participar, a 12 e 13 de Março, no corta-mato nacional, agendado para Vagos (Aveiro). Segundo informa a Equipa de Apoio às Escolas de Mangualde seguem em frente as formações vencedoras de cada escalão (masculino e feminino) e os primeiros seis atletas da classificação individual, “depois de retirados os das equipas vencedoras”. Os infantis ficam por aqui.
Para consulta das classificações clique - aqui
Escreve aqui o resto do post
É, sem qualquer dúvida, para além de uma grande manifestação desportiva, uma grande festa e uma grande concentração de jovens atletas.
Quase dois milhares de alunos (concretamente 1822 inscritos) das escolas do distrito de Viseu entregaram-se com entusiasmo, e consoante o que as pernas possibilitavam, a mais uma edição do corta-mato distrital do Desporto Escolar.
A jornada desta disciplina do atletismo preencheu praticamente toda a manhã de 4ª feira, dia 10, no Campo de Jogos de Mourilhe, em Mangualde. Pese embora as condições meteorológicas adversas, a localização e dimensão do local onde decorreu a prova, revelou-se bastante adequado para a realização de eventos de massa, tendo capacidade de parqueamento para mais de 100 autocarros e milhares de viaturas ligeiras, facilitando consideravelmente a logística da prova e a segurança dos participantes. Nota positiva.
Sob o olhar atento do coordenador regional do Desporto Escolar, José Carlos Mairos as corridas decorreram sem problemas e dentro dos horários estabelecidos.
Os alunos que atingiram esta fase do quadro competitivo, tiveram primeiro que garantir o apuramento interno nas respectivas escolas. E os mais bem sucedidos da jornada do início da semana vão participar, a 12 e 13 de Março, no corta-mato nacional, agendado para Vagos (Aveiro). Segundo informa a Equipa de Apoio às Escolas de Mangualde seguem em frente as formações vencedoras de cada escalão (masculino e feminino) e os primeiros seis atletas da classificação individual, “depois de retirados os das equipas vencedoras”. Os infantis ficam por aqui.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
MOURILHE ACOLHE A FASE DISTRITAL DO CORTA-MATO ESCOLAR
No dia 10 de Fevereiro, das 09H00 às 13H00, Mourilhe irá acolher a realização da fase distrital do Corta-Mato Escolar, que terá lugar na pista de corta-mato, criada para o efeito no campo de futebol de Mourilhe e terrenos contíguos.
É esperada a presença de cerca de 1800 alunos/atletas oriundos de todas as escolas do Distrito de Viseu e as provas compreenderão os escalões Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis, nos géneros Masculino e Feminino.
É esperada a presença de cerca de 1800 alunos/atletas oriundos de todas as escolas do Distrito de Viseu e as provas compreenderão os escalões Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis, nos géneros Masculino e Feminino.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Actividades ACRM - Fevereiro
ACRMourilhe promove e apoia múltiplas actividades durante o mês de Fevereiro
Dando continuidade à acção dinamizadora e empreendedora que a actual Direcção da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe tem vindo a imprimir no último meio ano, durante o mês de Fevereiro, a ACRMourilhe irá promover e apoiar diversos eventos de grande importância na dinamização cultural, recreativa, desportiva e associativa da povoação de Mourilhe, da Freguesia da Mesquitela e do Município de Mangualde.
No âmbito desportivo, no dia 10 de Fevereiro, das 09H00 às 13H00, Mourilhe irá acolher a realização da fase distrital do Corta-Mato Escolar, que terá lugar na pista de corta-mato, criada para o efeito no campo de futebol de Mourilhe e terrenos contíguos.
É esperada a presença de cerca de 1800 alunos/atletas oriundos de todas as escolas do Distrito de Viseu e as provas compreenderão os escalões Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis, nos géneros Masculino e Feminino.
A organização do campeonato conta com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde, da Junta de Freguesia da Mesquitela, da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe e do Exército, que para além da cedência de tendas de apoio irá também montar a torre de slide, rappel e escalda, para todos os que queiram experimentar estas actividades radicais.
Também no âmbito da promoção do desporto como uma opção de vida saudável, no dia 20 de Fevereiro, às 15H30, a ACRMourilhe vai realizar a “CAMINHADA DE INVERNO”, num percurso pedestre de cerca de 8Km, em que para além da prática da actividade física, também se pretende dar a conhecer locais de beleza natural e de interesse da nossa Freguesia e Município.
Nos dias 14, 15 e 16 de Fevereiro, vamos reviver tradições e transporta-las para os tempos de hoje. No primeiro dia, às 10H30, o tema será “A MATANÇA DO PORCO” e tal como no passado, será morto em cima do banco de madeira e chamuscado de seguida com palha a arder. Depois de ser devidamente lavado, e esfregados com enxadas, escovas ou cacos de telha ser-lhe-á metido nas patas traseiras o “xambaril” e será aberto, para tirar as tripas e todas as vísceras e o umbigo.
No dia 15 de Fevereiro, a partir das 21H00, os Entrudos, vestidos como antigamente, vão sair para as ruas da povoação de Mourilhe, dando grande animação e alegria a toda a aldeia.
O dia 16 de Fevereiro, será o “Dia da Desmancha”, a que se seguirá o “Almoço da Matação”.
José Tomás, Presidente da ACRMourilhe
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
"FIQUEI FELIZ EM REVER MOURILHE ..."
Prezadas Saudações !
Fiquei muito feliz em rever Mourilhe, local onde nasceu meu avô Alfredo Costa, meu pai Antonio da Costa (residente no Brasil). Adorei as fotos da Festa de Janeiras 2010 e a neve caindo, muito boas. Que surpresa agradável, o site da Associação, tive chance de conhecer, já faz tempo (foi em 1992 a última vez)) e revi a foto de um Senhor que é amigo de meu Pai, mas para não citar o seu apelido (era o “Sr. Raiva” e ele acho que herdou de seu Pai), irei confirmar o seu nome e farei o retorno.
E lembro que Ele e Sua Família foram super generosos, receptivos quando o visitamos e nos ofereceu um bom vinho (e que vinhaço), figos secos (que delícia), entre outras. Confesso que saí já meio torto...Assim dizemos no Brasil.
Estou trabalhando em Angola por uma empresa brasileira (sou brasileiro e engenheiro civil). Lembro também que eu gostava de bater um bom papo no Bar do Rogério (primo de meu pai), já falecido (este tem um irmão Antonio, estava no Canadá e esteve também em Angola). Torço de coração que a Associação, progrida sempre, e que mantenham suas raízes culturais e divulguem a toda a gente como é bom ter um lugar para rever e matar as saudades.
Felicidade a todos os seus Integrantes e demais Familiares. Irei sempre acioná-los.
Um forte abraço.
José Luiz F. Costa Azevedo
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O SÍMBOLO DA ACRM
A minha colaboração neste blog visará, essencialmente, deixar alguns subsídios para a história da colectividade, ou simplesmente para memória futura.
Não sei se ainda sobrevive a bandeira da nossa associação, dado que a última vez que a vi, e faz tempo, ela apresentava-se algo descuidada e já com algumas mazelas. Se ainda sobrevive, seria interessante preservá-la e providenciar cópias. O que me traz aqui hoje, é precisamente dar uma explicação acerca deste símbolo e deixar o nome do seu autor.
Trabalhava comigo em Mangualde um querido colega e bom amigo, que nas andanças da nossa profissão já nos tínhamos cruzado noutras paragens. Como ele sempre foi dado a criações artísticas e era (e é) possuidor de grandes dotes na arte de desenhar, lancei-lhe o desafio para criar o símbolo da ACRM. Referi-lhe as referências mais emblemáticas da nossa terra e ele avançou com a proposta que hoje é o símbolo e que nós, direcção, entendemos aprovar. Assim, ali está representado o troço da Calçada Romana, o Cruzeiro do Centenário e a Capela de Nossa Senhora da Conceição. E para que conste, o seu autor foi o senhor Humberto Bernardo de Almeida, que comigo trabalhou em Nelas e Mangualde e que goza a merecida aposentação em Penalva do Castelo, sua terra natal.
Nelson Veiga
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
PORQUÊ PARTILHAR?
Apenas a propósito das janeiras cantadas nos três dias do último fim de semana ,na Mesquitela e aqui em Mourilhe,pelo rancho folclórico,o nosso pároco e grande amigo padre João ,e alguns elementos do coro, do qual eu fazia parte.A nossa paróquia está de parabéns pela maneira como fomos recebidos e pela generosidade que mostraram em saber partilhar.
Foram algumas as portas que não se abriram,o que nós compreendemos, porque nem sempre a vida sorri para podermos dar.
Querido povo ,queridas gentes, queridos amigos, ser generoso, saber partilhar,dar um pouco de alegria,disponibilizarmos um pouco do nosso tempo em prol dos outros ,são atitudes muito singelas mas aos olhos do Senhor são virtudes muito belas.
O meu abraço amigo para todos vós
Maria da Graça
Foram algumas as portas que não se abriram,o que nós compreendemos, porque nem sempre a vida sorri para podermos dar.
Querido povo ,queridas gentes, queridos amigos, ser generoso, saber partilhar,dar um pouco de alegria,disponibilizarmos um pouco do nosso tempo em prol dos outros ,são atitudes muito singelas mas aos olhos do Senhor são virtudes muito belas.
O meu abraço amigo para todos vós
Maria da Graça
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
O NASCIMENTO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE MOURILHE
Entendi, logo na primeira vista a este nossa espaço, que falta um pequeno historial da nossa colectividade. Por que razão nasce, que motivações houve, que passos se deram?!... Dado que tenho escrito um despretensioso memorial da ACRM, num trabalho mais amplo que um dia pretendo dar à estampa, dele respiguei estes parágrafos, que ora partilho com os visitantes do blog.
Havia razões para nos preocuparmos com a falta de um espaço onde pudéssemos dar largas a motivações sócio-culturais e outras. Em 1 de Janeiro de 1971, um grupo generoso de mourilhenses encena um espectáculo de variedades de inegável mérito e qualidade, que apresentou em S. Tiago de Cassurrães, Mesquitela e esgotou o Cine Teatro de Mangualde e que, por falta de espaço, não foi apresentado em Mourilhe. Dele prometo escrever um dia destes.
Vamos constituir uma colectividade recreativa e cultural?... Não importa quem deu o grito, quem pôs a questão ou quem deu o pontapé de saída. Importa dizer é que se uniram vontades, que se desfez o mito do impossível e do difícil e Nelson Amaral Veiga, António Martins Augusto, António Augusto Dias do Couto e Mário António Dias Tomás ensaiaram os primeiros passos daquela que viria a ser a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe.
Reuniões preliminares com convocatórias feitas à população, foram acontecendo na escola primária, com espírito sensibilizador que viria a motivar e a interessar toda a população. Removidas algumas montanhas burocráticas, a 15 de Novembro de 1982, no Cartório Notarial de Penalva do Castelo e perante o notário Dr. Sebastião Marques Antunes, é constituída a Associação. Foram outorgantes na escritura de constituição, Nelson Amaral Veiga, José Vitorino Loureiro Martins, António Martins Augusto, António Augusto Dias do Couto, Mário António Dias Tomás, Manuel Martins Ferreira, Amadeu Lopes Martins, Joaquim António Lopes Martins, Armindo Martins Ribeiro, Ernesto Marques, José Marques e Joaquim Martins Ferreira. Porquê estes? -Porque o mínimo de outorgantes, pelo menos ao tempo, necessários à constituição da colectividade era de doze e foi por tal razão que este punhado de voluntários se deslocou até Penalva do Castelo, para de lá trazer a Associação Cultural e Recreativa que, poderemos dizer, foi a primeira no género, legalmente constituída no concelho. Depois outras seguiram os nossos passos, algumas até com os nossos ensinamentos.
No entanto, se uma grande montanha estava removida, havia uma cordilheira à nossa frente que éramos forçados a transpor, já que só transpondo-a se podiam cumprir os objectivos que presidiram à constituição da colectividade. Era a construção da sede. Numa primeira assembleia instaladora, foram eleitos os corpos sociais, que ficaram assim constituídos:
Assembleia Geral:
Presidente: Armindo Martins Ribeiro
Vogais: Joaquim António Lopes Martins
Amadeu Lopes Martins
Conselho Fiscal
Presidente: Luis Fragoso Ribeiro
Vogais: Horácio Rodrigues
José Marques
Direcção:
Presidente: Nelson Amaral Veiga
Vice-Presidente: António Augusto Dias do Couto
Tesoureiro: António Martins Augusto
Secretário: Mário António Dias Tomás.
Naquela mesma assembleia ficaram desde logo mandatados os elementos da direcção para envidarem os melhores esforços e perseguirem os mais variados objectivos, no sentido de se conseguir terreno e nele se edificar a sede. Não foi uma tarefa fácil, porque Mourilhe não tinha assim à mercê tantos terrenos como isso, e os que eventualmente poderiam satisfazer os fins em vista, os seus proprietários não abriam mão deles com facilidade. Depois, a direcção partia mesmo do nada, do ponto zero, sem um tostão sequer para tomar qualquer iniciativa, que lhe permitisse oferecer dinheiro ou encarar mesmo a hipótese de adquirir um terreno por título oneroso. Opiniões, eram naturalmente as mais diversificadas, a direcção não podia ceder a pressões e era imperioso que seguisse numa directiva certa, objectiva, oportuna e benéfica para os nossos intentos. Iniciava-se a fase de loteamento do prédio rústico designado por Vale do Forno, pertença ao tempo da Srª. Dª. Maria Adélia Carmona e Silva Pessoa, de Mangualde. Aquela senhora já havia vendido à Câmara Municipal o terreno para a construção da escola, e foi à porta dela que os elementos da direcção foram bater. E a Senhora Dª. Maria Adélia doou à Associação, que o mesmo será dizer ao povo de Mourilhe, o terreno onde hoje se ergue o ex-libris desta aldeia - a sede da A.C.R.M.
Começar do nada é sempre difícil, mas se ao nada juntarmos o desânimo, então a dificuldade aumenta e o espectro do impossível nunca mais nos larga. Começaram a surgir as primeiras respostas ás solicitações que íamos fazendo e as mais expressivas vieram da Câmara Municipal da presidência do Dr. Mário Manuel Videira Lopes, da Fábrica de Camisas Sagres por intermédio do seu administrador e mourilhense Sr. José Vitorino Loureiro Martins e do Governo Civil de Viseu, na pessoa daqueles que foram ilustres governadores, o Sr. Álvaro Barros Marques de Figueiredo, já falecido, e o Sr. Dr. António Soares Marques, cuja amizade comigo permitiu muita generosidade. Que me desculpem todos os mourilhenses cuja generosidade foi ilimitada, por eu não referir aqui o nome de cada um. Mas foram todos a contribuir, uns sempre mais que outros como em tudo, mas em todos havia a vontade de ver erguida a obra. A direcção tudo fez, de tudo se socorreu, tudo tentou e a obra até mereceu a honra da visita de um ministro, que gostou e prometeu, mas poder-se-á dizer que a montanha pariu um rato.
A história é simples. Governava ao tempo o país um governo chamado do Bloco Central, presidido pelo Dr. Mário Soares, sendo ministro da cultura o Dr. Coimbra Martins. O presidente da Câmara Dr. Mário Videira Lopes, alerta-nos da visita do Ministro da Cultura ao concelho de Mangualde, e que se nós entendêssemos por bem, ele forçaria uma paragem em Mourilhe na sua deslocação à ermida da Senhora de Cervães e visitaria as obras da sede da associação. Claro que a direcção aceitou de bom grado a ideia e tratámos de organizar um dossier para entregar ao ilustre governante. Era num domingo cuja data não consigo precisar, e a comitiva chegou por volta do meio-dia. Meia dúzia de foguetes saudaram o insigne visitante, que verificou as obras em curso, dialogou e recebeu o processo que lhe tínhamos preparado. De volta, e passado bastante tempo, recebemos a módica importância de 150 000$00. Esperávamos bem mais, e daí que se possa dizer que a montanha pariu um rato.
Nem por isso o desânimo se apoderou da direcção e das gentes de Mourilhe, e a obra lá foi andando por forma a poder ser inaugurada no dia 8 de Dezembro de 1985, a oito dias de eleições autárquicas, que contribuíram, marcadamente, para a escolha da data.
Foi uma festa simples, participada e empenhada. Pelas catorze horas e trinta minutos, chegou a Mourilhe o presidente da Câmara, Dr. Mário Videira Lopes, acompanhado de alguns vereadores, designadamente dos que então se sentavam na bancada da oposição. Após a bênção das instalações, pelo pároco Revº Pe. Joaquim Lopes dos Santos, o presidente da Câmara descerrou a placa comemorativa do acto, a que se seguiu uma visita às Instalações. Uma sessão solene, marcaria oficialmente a inauguração da sede. O primeiro orador foi o presidente da direcção Nelson Veiga, que saudou os visitantes e deu conta dos árduos caminhos que houve que percorrer, para se ter chegado ali e fez votos para que a casa então inaugurada, fosse verdadeiramente uma casa de cultura., de encontro e de convívio. Encerrou o presidente da Câmara, Dr. Mário Videira Lopes, que disse das razões pelas quais, desde a primeira hora, apoiou a construção deste edifício.
Durante a tarde a Tuna Convívio de Santiago de Cassurrães exibiu-se no palco da colectividade, e à noite, um espectáculo de teatro e variedades, feito com prata da casa, encerrava as comemorações. E assim ficou feita a obra, fruto de muito trabalho, de muita persistência e de muita entrega. É um legado para os vindouros, sobretudo para as camadas jovens, a quem compete dar-lhe vida, promover e continuar.
Dois fortes esteios, já não fazem hoje parte do número dos vivos. A vida prega-nos às vezes partidas que a custo aceitamos, pois foi com imensa mágoa que vimos partir, tão precocemente, o António Augusto Dias do Couto e o Mário António Dias Tomás, quando ainda tinham tanto para dar à associação. Na edificação da sede da ACRM eles puseram todo o seu entusiasmo e uma ilimitável dedicação. A morte roubou-os ao nosso convívio, mas a sua presença estará sempre connosco e jamais poderá ser desligada desta colectividade.
Nelson Veiga
Havia razões para nos preocuparmos com a falta de um espaço onde pudéssemos dar largas a motivações sócio-culturais e outras. Em 1 de Janeiro de 1971, um grupo generoso de mourilhenses encena um espectáculo de variedades de inegável mérito e qualidade, que apresentou em S. Tiago de Cassurrães, Mesquitela e esgotou o Cine Teatro de Mangualde e que, por falta de espaço, não foi apresentado em Mourilhe. Dele prometo escrever um dia destes.
Vamos constituir uma colectividade recreativa e cultural?... Não importa quem deu o grito, quem pôs a questão ou quem deu o pontapé de saída. Importa dizer é que se uniram vontades, que se desfez o mito do impossível e do difícil e Nelson Amaral Veiga, António Martins Augusto, António Augusto Dias do Couto e Mário António Dias Tomás ensaiaram os primeiros passos daquela que viria a ser a Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe.
Reuniões preliminares com convocatórias feitas à população, foram acontecendo na escola primária, com espírito sensibilizador que viria a motivar e a interessar toda a população. Removidas algumas montanhas burocráticas, a 15 de Novembro de 1982, no Cartório Notarial de Penalva do Castelo e perante o notário Dr. Sebastião Marques Antunes, é constituída a Associação. Foram outorgantes na escritura de constituição, Nelson Amaral Veiga, José Vitorino Loureiro Martins, António Martins Augusto, António Augusto Dias do Couto, Mário António Dias Tomás, Manuel Martins Ferreira, Amadeu Lopes Martins, Joaquim António Lopes Martins, Armindo Martins Ribeiro, Ernesto Marques, José Marques e Joaquim Martins Ferreira. Porquê estes? -Porque o mínimo de outorgantes, pelo menos ao tempo, necessários à constituição da colectividade era de doze e foi por tal razão que este punhado de voluntários se deslocou até Penalva do Castelo, para de lá trazer a Associação Cultural e Recreativa que, poderemos dizer, foi a primeira no género, legalmente constituída no concelho. Depois outras seguiram os nossos passos, algumas até com os nossos ensinamentos.
No entanto, se uma grande montanha estava removida, havia uma cordilheira à nossa frente que éramos forçados a transpor, já que só transpondo-a se podiam cumprir os objectivos que presidiram à constituição da colectividade. Era a construção da sede. Numa primeira assembleia instaladora, foram eleitos os corpos sociais, que ficaram assim constituídos:
Assembleia Geral:
Presidente: Armindo Martins Ribeiro
Vogais: Joaquim António Lopes Martins
Amadeu Lopes Martins
Conselho Fiscal
Presidente: Luis Fragoso Ribeiro
Vogais: Horácio Rodrigues
José Marques
Direcção:
Presidente: Nelson Amaral Veiga
Vice-Presidente: António Augusto Dias do Couto
Tesoureiro: António Martins Augusto
Secretário: Mário António Dias Tomás.
Naquela mesma assembleia ficaram desde logo mandatados os elementos da direcção para envidarem os melhores esforços e perseguirem os mais variados objectivos, no sentido de se conseguir terreno e nele se edificar a sede. Não foi uma tarefa fácil, porque Mourilhe não tinha assim à mercê tantos terrenos como isso, e os que eventualmente poderiam satisfazer os fins em vista, os seus proprietários não abriam mão deles com facilidade. Depois, a direcção partia mesmo do nada, do ponto zero, sem um tostão sequer para tomar qualquer iniciativa, que lhe permitisse oferecer dinheiro ou encarar mesmo a hipótese de adquirir um terreno por título oneroso. Opiniões, eram naturalmente as mais diversificadas, a direcção não podia ceder a pressões e era imperioso que seguisse numa directiva certa, objectiva, oportuna e benéfica para os nossos intentos. Iniciava-se a fase de loteamento do prédio rústico designado por Vale do Forno, pertença ao tempo da Srª. Dª. Maria Adélia Carmona e Silva Pessoa, de Mangualde. Aquela senhora já havia vendido à Câmara Municipal o terreno para a construção da escola, e foi à porta dela que os elementos da direcção foram bater. E a Senhora Dª. Maria Adélia doou à Associação, que o mesmo será dizer ao povo de Mourilhe, o terreno onde hoje se ergue o ex-libris desta aldeia - a sede da A.C.R.M.
Começar do nada é sempre difícil, mas se ao nada juntarmos o desânimo, então a dificuldade aumenta e o espectro do impossível nunca mais nos larga. Começaram a surgir as primeiras respostas ás solicitações que íamos fazendo e as mais expressivas vieram da Câmara Municipal da presidência do Dr. Mário Manuel Videira Lopes, da Fábrica de Camisas Sagres por intermédio do seu administrador e mourilhense Sr. José Vitorino Loureiro Martins e do Governo Civil de Viseu, na pessoa daqueles que foram ilustres governadores, o Sr. Álvaro Barros Marques de Figueiredo, já falecido, e o Sr. Dr. António Soares Marques, cuja amizade comigo permitiu muita generosidade. Que me desculpem todos os mourilhenses cuja generosidade foi ilimitada, por eu não referir aqui o nome de cada um. Mas foram todos a contribuir, uns sempre mais que outros como em tudo, mas em todos havia a vontade de ver erguida a obra. A direcção tudo fez, de tudo se socorreu, tudo tentou e a obra até mereceu a honra da visita de um ministro, que gostou e prometeu, mas poder-se-á dizer que a montanha pariu um rato.
A história é simples. Governava ao tempo o país um governo chamado do Bloco Central, presidido pelo Dr. Mário Soares, sendo ministro da cultura o Dr. Coimbra Martins. O presidente da Câmara Dr. Mário Videira Lopes, alerta-nos da visita do Ministro da Cultura ao concelho de Mangualde, e que se nós entendêssemos por bem, ele forçaria uma paragem em Mourilhe na sua deslocação à ermida da Senhora de Cervães e visitaria as obras da sede da associação. Claro que a direcção aceitou de bom grado a ideia e tratámos de organizar um dossier para entregar ao ilustre governante. Era num domingo cuja data não consigo precisar, e a comitiva chegou por volta do meio-dia. Meia dúzia de foguetes saudaram o insigne visitante, que verificou as obras em curso, dialogou e recebeu o processo que lhe tínhamos preparado. De volta, e passado bastante tempo, recebemos a módica importância de 150 000$00. Esperávamos bem mais, e daí que se possa dizer que a montanha pariu um rato.
Nem por isso o desânimo se apoderou da direcção e das gentes de Mourilhe, e a obra lá foi andando por forma a poder ser inaugurada no dia 8 de Dezembro de 1985, a oito dias de eleições autárquicas, que contribuíram, marcadamente, para a escolha da data.
Foi uma festa simples, participada e empenhada. Pelas catorze horas e trinta minutos, chegou a Mourilhe o presidente da Câmara, Dr. Mário Videira Lopes, acompanhado de alguns vereadores, designadamente dos que então se sentavam na bancada da oposição. Após a bênção das instalações, pelo pároco Revº Pe. Joaquim Lopes dos Santos, o presidente da Câmara descerrou a placa comemorativa do acto, a que se seguiu uma visita às Instalações. Uma sessão solene, marcaria oficialmente a inauguração da sede. O primeiro orador foi o presidente da direcção Nelson Veiga, que saudou os visitantes e deu conta dos árduos caminhos que houve que percorrer, para se ter chegado ali e fez votos para que a casa então inaugurada, fosse verdadeiramente uma casa de cultura., de encontro e de convívio. Encerrou o presidente da Câmara, Dr. Mário Videira Lopes, que disse das razões pelas quais, desde a primeira hora, apoiou a construção deste edifício.
Durante a tarde a Tuna Convívio de Santiago de Cassurrães exibiu-se no palco da colectividade, e à noite, um espectáculo de teatro e variedades, feito com prata da casa, encerrava as comemorações. E assim ficou feita a obra, fruto de muito trabalho, de muita persistência e de muita entrega. É um legado para os vindouros, sobretudo para as camadas jovens, a quem compete dar-lhe vida, promover e continuar.
Dois fortes esteios, já não fazem hoje parte do número dos vivos. A vida prega-nos às vezes partidas que a custo aceitamos, pois foi com imensa mágoa que vimos partir, tão precocemente, o António Augusto Dias do Couto e o Mário António Dias Tomás, quando ainda tinham tanto para dar à associação. Na edificação da sede da ACRM eles puseram todo o seu entusiasmo e uma ilimitável dedicação. A morte roubou-os ao nosso convívio, mas a sua presença estará sempre connosco e jamais poderá ser desligada desta colectividade.
Nelson Veiga
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
NEVE CAI EM MOURILHE
Na manhã do dia 10 de Janeiro, a rotina da nossa aldeia foi alterada, quando pelas 09H00, a neve começou a cair do céu e pouco a pouco foi alterando a paisagem, tornando-se num magnífico e encantador manto branco, o que fez as delicias das crianças, permitindo-lhes brincar e sentir a neve macia e gelada, enquanto, por traquinice atiravam bolas de neve uns aos outros e também aos mais crescidos.
Gostaríamos de publicar mais imagens da neve em Mourilhe, pelo que pedimos a todos os leitores e colaboradores o envio de fotos, que eventualmente tenham tirado neste dia. Envie-nos as suas fotos para acrmourilhe@gmail.com
Gostaríamos de publicar mais imagens da neve em Mourilhe, pelo que pedimos a todos os leitores e colaboradores o envio de fotos, que eventualmente tenham tirado neste dia. Envie-nos as suas fotos para acrmourilhe@gmail.com
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