quinta-feira, 26 de julho de 2012

1ª GALA DO FADO "ACRMourilhe"

No passado dia 21 de Julho o Pátio da Casa Senhorial da Mesquitela foi palco da 1ª Gala do Fado da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe. Cerca de 300 pessoas lotaram por completo o Pátio da Casa Senhorial, em Mesquitela, para assistir a esta Gala, resultando numa magnifica noite e num evento de excelência. A Gala iniciou-se pelas 20h30 com a receção de todos os convidados, a que se seguiu um requintado jantar, servido com toda a etiqueta pelo restaurante “Galitos” de Mangualde.
Após o jantar estiveram em palco o grupo de fados de Afonso Pinto, oriundos do Porto, para nos brindar com excelentes interpretações do Fado de Lisboa e o grupo de Fados de Coimbra “Praxis Nova”, que estiveram ao mais alto nivel das conhecidas Serenatas de Coimbra. Esta Gala foi uma organização da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe que se pretende continuar e repetir nos próximos anos. FOTOS AQUI

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ACTIVIDADES DE EXCELÊNCIA PARA 2012

Eleger durante o ano de 2012 as seguintes actividades, como actividades de excelências a realizar:
- A II Ciclopregrinação Mourilhe – Fátima, a realizar em 28Abr2012 (âmbito regional);
- O II DUATLO BTT, a realizar em 10Jun2012 (âmbito nacional);
- Uma prova de Corrida de Montanha (TRAIL RUNNING), a realizar em 09Set2012 (âmbito nacional);
- Uma Gala do Fado (FADO DE COIMBRA E FADO DE LISBOA), a realizar em 21Jul2012 na casa senhorial da Mesquitela.
Contribuir para a preservação defesa e divulgação do Património Gastronómico do Município de Mangualde, nomeadamente da Chouriça de Boche através do apoio ao desenvolvimento e consolidação da “Confraria de Mourilhe da Chouriça de Boche”, devendo a mesma ser uma realidade durante o ano de 2012”.

TOMADA DE POSSE DOS NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ACRMOURILHE

"... TU TAMBÉM FAZES PARTE...JUNTA-TE A NÓS..."

Em 22 de Janeiro de 2012 teve lugar, no salão da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, a eleição e tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da ACRMourilhe para o próximo triénio, passando a ter a seguinte constituição.
Mesa da Assembleia Geral:
Presidente – Celestino Manuel Ribeiro Tomás
1º Secretário – Sara Manuela Martins Augusto
2º Secretário – Sérgio Nuno Marques Rodrigues
Direcção:
Presidente – José Carlos Ribeiro Tomás
Vice-Presidente – José Carlos Duarte Rodrigues
Tesoureiro – António Mário Ribeiro Tomás
Secretário – Micael Amaral de Carvalho
Vogal – Jorge Manuel Martins Rodrigues
Conselho Fiscal:
Presidente – Nuno Sérgio Martins
Vogal – Fernando Manuel Ferreira Cardoso
Vogal – Fernando Ribeiro Martins

domingo, 15 de janeiro de 2012

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Convocatória

Conforme n.º 3 do art.º 29, venho por este meio convocar os associados para Assembleia Geral Extraordinária, a realizar no próximo dia 22 de Janeiro de 2012, pelas 14H30, na sede da colectividade, com a seguinte ordem de trabalhos:

& 1.º – Discussão e votação do relatório e contas da gerência do ano 2011 e parecer do conselho fiscal.
& 2.º – Apreciação e votação do orçamento e programa de acção para o ano de 2012.
& 3.º – Eleição dos corpos gerentes.

Se à hora marcada não estiver presente o número de associados necessários ao funcionamento da Assembleia, esta reunirá meia hora mais tarde com qualquer número de associados.

Mourilhe, 5 de Janeiro de 2012

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Celestino Manuel Ribeiro Tomás

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

VIA ROMANA DE MOURILHE

Sabemos bem da importância das estradas para o desenvolvimento dos países, dos povos, das economias. Hoje é assim, no passado foi igual. O Império Romano expandiu-se na sua total plenitude (geográfica, política, administrativa, económica e culturalmente...) precisamente através das estradas que construiu a partir de Roma. É bem conhecido o ditado que “todas as estradas vão dar a Roma”; e que advém deste empreendimento fantástico que foi a rede viária por toda a Europa e Norte de Africa que os Romanos construíram.
No Concelho de Mangualde existem alguns troços dessas estradas, sendo a via de Mourilhe uma delas.
Ela tem cerca de 50m de extensão e 5,8m de largura média, apresentando uma lajeado com dimensões consideráveis e em ótimo estado de conservação. Este troço integrava uma via que ligava Viseu a Valhelhas atravessando a Serra da Estrela e numa extensão maior Braga a Mérida. Entrava no concelho de Mangualde por Fagilde, onde se achou uma coluna que poderia ter sido um marco miliário, passava depois pela Roda, onde se achou um marco miliário anepígrafo, Mangualde e indo por Almeidinha e Mourilhe, atravessava a serra da Baralha descendo a Santiago de Cassurrães e Abrunhosa-a-Velha, onde se acharam quatro marcos miliários, atravessando o Mondego junto ao Poço Moirão, conservando-se vestígios de uma antiga passagem.
Quanto à cronologia da via apenas se sabe que entre 10-12-120 e 9-12-121 ela foi refeita como indica um dos marcos miliários de Abrunhosa. Outro marco refere o imperador Numeriano, o que pode indicar a realização de novas obras entre 283 e 284.

Bibliografia: Blog NEOARQUEO do António Tavares (arqueólogo) e informações dadas por Pedro Pina Nóbrega (arqueólogo)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CORTES DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Na noite da passagem de ano, cerca das 03h00, após sair das instalações da Associação Cultural e Recreativa de Mourilhe, local onde passei o “Fim de Ano” com os meus familiares e amigos, toda a aldeia estava mergulhada numa profunda escuridão, tornando-a num Lugar medonho, aflitivo e pungente.
Não fosse estar acompanhado teria medo! Rapidamente percebi, a situação financeira da autarquia e o consequente aumento das despesas com a energia eléctrica, em virtude da subida do IVA, não deixam alternativas ao corte da iluminação pública.
A medida do corte da iluminação pública durante a noite, tomada pela nossa autarquia, representa, com certeza, uma boa parcela de gastos públicos que, nesta fase, importa poupar. Mas, caramba, não é a iluminação pública essencial à qualidade de vida nas aldeias, vilas e cidades, actuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar, plenamente, do espaço público no período nocturno?
Além do simples facto de iluminar e deixar ver, a iluminação pública não previne a criminalidade? Não embeleza as áreas urbanas? Não destaca e valoriza monumentos, prédios e paisagens? Não orienta percursos e aproveita melhor as áreas de lazer?
Ora, de facto a evolução e melhoria da qualidade dos sistemas de iluminação pública tem-se traduzido numa melhor imagem das nossas aldeias, vilas e cidades, favorecendo a segurança, o turismo, o comércio, e o lazer nocturno, ampliando a cultura do uso eficiente e racional da energia eléctrica, contribuindo, assim, para o desenvolvimento social e económico das populações.
Não tenho dúvidas de que há muitos locais no nosso concelho com iluminação pública exagerada e até desnecessária, que representa um custo elevado para a autarquia e consequentemente para todos nós. Não tenho dúvidas que é possível e necessário reduzir os custos da factura energética com a iluminação pública, mas o corte total e absoluto da iluminação em determinados períodos da noite, nas povoações, será a melhor solução? Não seria melhor atacar os excessos e apagar só as lâmpadas onde se revelem desnecessárias?
Que diria hoje aquele que disse: «faremos electricidade tão barata que apenas os ricos queimarão velas» (Thomas Edison)?

Z Tomás

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

MOURILHE MANTÉM A TRADIÇÃO DAS JANEIRAS

O cantar das Janeiras é o domínio, quiçá o mais rico, do Cancioneiro Popular Português. A sua origem remonta igualmente ao tempo do paganismo em imitação das Saturnais Romanas que, ao converterem-se à religião crista, assumiram foros da maior originalidade.
No ancestral cantar das Janeiras está contido todo o espírito popular, a criatividade; a beleza, o encómio e o escárnio. Muito embora neste domínio se acentuem as heterogenias regionais, é, no entanto, comum a todo o País a composição de pequenos grupos corais, normalmente acompanhados de instrumentos musicais, que percorrem os mais variados lugares da sua povoação, freguesia ou vila, batendo às portas e entoando loas religiosas à mistura com quadras de fino gosto popular.
Em Mourilhe perde-se no tempo a origem desta tradição, que tem passado de geração em geração, assim como o reportório musical que lhe está associado.
Tal como tem acontecido ao longo de gerações, este ano cumpriu-se mais uma vez a tradição das janeiras na nossa aldeia. No primeiro dia de Janeiro, pelas 15h00, reunimo-nos junto ao cruzeiro, como acontece todos os anos, onde se aproveitou para fazer as últimas afinações nos instrumentos e relembrar os acordes e os tons das cantigas das Janeiras. Com as vozes ainda tímidas e cansadas da festa de “Fim de Ano” da noite anterior, que para alguns terá sido certamente longa, lá fomos descendo pela rua de São João, tocando e cantando as cantigas habituais das janeiras de Mourilhe. Parámos à frente da casa do amigo Fragoso, onde, para além dos cantares habituais deste dia, aproveitámos também para lhe cantar os parabéns, pois era o seu dia de aniversário. Dali partimos em “marcha solene”, com muita animação, amizade e alegria, parando em frente das casas de todos os elementos que faziam parte do “cortejo”, convidando, com os nossos cantares, o dono da casa a vir dar-nos as Janeiras e desejando assim, um bom ano que se inicia.
De casa em casa, com as mesas sempre bem recheadas, lá fomos petiscando, aqui e ali, as filhoses, o chouriço, o presunto, o queijo e muitas outras iguarias, acompanhadas sempre por um “dedal” do néctar precioso que também celebrizou Baco e que a nós nos ia alegrando e afinando.
Ao fim de mais de quatro horas, de saudações e votos de um bom ano, de comer e de beber, de cantar e de rir, de dar e receber e também agradecer, chegámos finalmente à última casa, a casa da Susana e do Carlos, que mais uma vez nos presentearam com um saboroso caldo verde, preparado para ser servido bem quentinho àquela hora.
É bom que esta e outras tradições se vão mantendo e que perdurem por muitos anos. Esta é uma forma de manter bem viva a nossa aldeia, promovendo o convívio, a amizade e a harmonia entre as pessoas. Esta tradição permanece, não só na memória, mas também no quotidiano dos mourilhenses.
Votos que esta tradição tenha continuidade para os nossos vindouros e que orgulhe a todos, as memórias do que ainda é a tradição e realidade de ser mourilhense.

Zéca Tomás

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Esta foi a nossa Passagem de Ano... FANTÁSTICA!

Pelo 3º ano consecutivo, desde que a actual Direcção tomou posse, a ACRMourilhe realizou mais uma festa de “Fim-de-Ano” nas suas instalações.
Os preparativos para a festa iniciaram-se no dia 30Dec2011 com a limpeza e decoração do salão da ACRMourilhe, pelo Zéca Tomás, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues, o Michael, a Paula Tomás, a Adélia Cardoso, a Susana Rodrigues, a Laetitia, a Raquel e o João Pedro.
No dia 31Dec2011, pelas 14h00, o Jó Rodrigues, o Fernando Cardoso, o Carlos Rodrigues, o Michael e o Nuno Martins trataram de arranjar a lenha para a fogueira, que foi acesa pelas 20h30 e que se manteve a arder durante toda a noite à frente das instalações da Associação. Por sua vez, a Paula, a Adélia e a Susana mobilizaram-se para tratar do caldo verde, que teria de ser servido, sem reparos, lá para a 01h00. Os bifes com cogumelos e o arroz especial ficaram a cargo do “mestre” Carlos Rodrigues, coadjuvado pelo Fernando e pelo Michael.
Enquanto decorriam os trabalhos para que nada faltasse no jantar, o Toninho e o Alexandre preparavam o som e os instrumentos, pois a noite iria ser de grande festa.
Pelas 20h00 iniciou-se o jantar e depois do excelente repasto, elogiado por todos os presentes e de agradáveis momentos de convívio e confraternização, teve início, pelas 22h00 um animado baile, abrilhantado pelo competentíssimo Trio Musical-Toninho Tomás no saxofone, Tino Tomás na viola e Alex Tomás na Bateria.
Em termos de animação, a festa de “Fim-de-Ano” não podia ser melhor, já que o reportório musical foi excelente e todos os que fizeram questão de comparecer, cantaram e dançaram com grande alegria, até perto da meia-noite, sem intervalos. Quando faltavam 30 segundos para entrar no novo ano, toda a gente fez em voz alta a contagem decrescente e quando soou o zero, ouviram-se os vivas ao novo ano e o rebentamento das rolhas a saltar das garrafas de champagne. Toda a gente bebeu e comeu as 12 passas, na esperança que os seus pedidos sejam atendidos pelo Criador. Depois deste ritual, toda a gente se cumprimentou e desejou felicidades no novo ano, a que se seguiu mais musica e muita animação até altas horas da madrugada, apenas com o intervalo para o caldo verde que foi servido pela 01h00.
Foi uma festa bonita em que tudo correu bem. A ACRMourilhe está de parabéns e todos os que participaram e abrilhantaram a Festa, merecem as mais sinceras felicitações.
Para todos vai o nosso reconhecido obrigado e os votos de um excelente 2012.

Zéca Tomás